A maioria dos adultos que pode ser salva de uma parada cardíaca (PC) encontra-se em fibrilação ventricular (FV) ou em taquicardia ventricular sem pulso (TVSP). A desfibrilação elétrica é a terapia mais simples e mais importante para o tratamento destes pacientes.
Fibrilação ventricular causa tremor descoordenado do ventrículo sem contrações úteis. Acarreta síncope imediata e morte em minutos. O tratamento é a reanimação cardiopulmonar, incluindo desfibrilação imediata.
A fibrilação ventricular deve ser tratada com emergência extrema. A reanimação cardiopulmonar (RCP) deve ser iniciada o mais rápido possível. Uma desfibrilação (aplicação de choque elétrico no tórax) deve ocorrer tão logo um desfibrilador esteja disponível.
É necessário anestesia geral breve ou analgesia IV e sedação. Devem estar presentes equipamento e pessoal para manter as vias respiratórias. Após a confirmação da sincronização ao complexo QRS no monitor, o choque é aplicado. O nível de energia mais apropriado varia de acordo com a taquiarritmia tratada.
“Um tipo comum de taquiarritmia é a fibrilação atrial, que é a arritmia mais comum no dia-a-dia, principalmente entre os idosos”, explica o médico. A fibrilação atrial está associada a um maior risco de complicações cardiovasculares.