A questão religiosa foi um conflito ocorrido no Brasil na década de 1870 que, tendo iniciado como um enfrentamento entre a Igreja Católica e a Maçonaria, acabou se tornando uma grave questão de Estado. ... Com o advento da República formalizou-se a separação entre os poderes religioso e secular.
O Padroado Português foi um acordo instituído entre a Santa Sé e Portugal em que o Papa delegava ao Rei de Portugal o exclusivo da organização e financiamento de todas as atividades religiosas nos domínios e nas terras descobertas por portugueses.
1 Direito de protetor, adquirido por quem funda ou dota uma igreja. 2 Direito de conferir benefícios eclesiásticos. 3 por ext O território onde se exerce esse direito.
A inquisição no Brasil ocorreu por volta da segunda metade do século XVIII, nesse período cerca de 500 pessoas foram acusadas de disseminar o judaísmo. No Brasil, a expansão do catolicismo foi marcada pela ação dos jesuítas junto às populações nativas.
Segundo Hoornaert, o padroado constituiu a “expressão prática do colonialismo em termos de instituições religiosa”2, na medida em que conferia à Coroa o direito de arrecadar e redistribuir os dízimos devidos à Igreja e indicar os ocupantes de todos os cargos eclesiásticos, inclusive infra episcopais.
Essencialmente o direito de Padroado significa que o rei fica com o direito total de nomear bispos, cônegos e párocos, de arrecadar os dízimos, de organizar comunidades religiosas e dispor delas. ... Para o financiamento do clero, dos missionários “reais” e das obras da Igreja, o rei arrecadava os dízimos eclesiásticos.
O motivo principal era o fato de os bispos não aceitarem a sobreposição de poder que o imperador queria impor sobre a Igreja. Para compreender essa relação complexa entre poder temporal (império) e poder espiritual (igreja), é necessário que nos situemos em seu contexto.
Teodósio
O cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano no ano 380 por ordem do imperador Teodósio I, que tomou a medida numa lei conhecida como Édito de Tessalônica. ... “Na prática, o Édito de Milão representou a verdadeira guinada.
Etimologia. O Sacro Império Romano-Germânico invocava o legado do Império Romano do Ocidente, considerado como acabado com a abdicação de Rômulo Augusto em 476.
Sacro Império Romano-Germânico - As relações do império com a Igreja Católica e os Habsburgo. Na então chamada de França Oriental, após um período de enfraquecimento do poder católico, assumiu o poder em 919 o duque da Saxônia, Henrique, sagrado pelo papa como Henrique 1º, rei dos germanos.
Os bárbaros eram, na ótica grega, todos os povos que não falavam o idioma grego e nem compartilhavam da mesma cultura e modo de organização da sociedade grega. ... Os germânicos foram rotulados como bárbaros no mundo romano. Eram povos que habitavam o norte da Europa, em uma região conhecida como Germânia.
Carlos Magno
Soberano reformador, preocupado com a ortodoxia religiosa e cultura, ele protegeu as artes e as letras. O seu reinado também está associado com a chamada Renascença carolíngia, um renascimento das artes, religião e cultura por meio da Igreja Católica.
Carolíngios é a dinastia franca que sucedeu aos merovíngios, com Pepino, o Breve, e pretendia restabelecer o Império Romano do Ocidente. ... Renascença carolíngia, ou Renascimento Carolíngio, é a ideia de um renascimento da literatura e das artes liberais que teria ocorrido principalmente no reinado de Carlos Magno.
Coroação de Carlos Magno marcou início do "Renascimento carolíngio" Na noite de 25 de dezembro de 800, Carlos Magno, rei dos francos, foi coroado pelo papa Leão 3° imperador romano, tornando-se assim um dos mais poderosos soberanos de seu tempo.
A sua coroação como “imperador dos Romanos” pelo papa, em 800, teve um grande significado ideológico, porque correspondia, por um lado, a uma restauração do Império Romano, que tinha desaparecido mais de 300 anos antes, e significava igualmente uma recusa da autoridade do império bizantino, ou Império Romano do Oriente ...
As cidades de Rouen, Chartres e Tours, foram devastadas. Nem a diplomacia do rei Carlos II, o Calvo (823- 877), neto de Carlos Magno, nem os tributos pagos para que se retirassem lograram impedir o avanço dos vikings.