A gravidez na adolescência é considerada a que ocorre entre os 10 e 20 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apontada como uma gestação de alto risco decorrente das preocupações que traz à mãe e ao recém nascido, a gravidez nesta faixa etária pode acarretar problemas sociais e biológicos.
É comum que a gravidez não seja planejada e a adolescente precisa lidar com um misto de sentimentos – insegurança, medo, ansiedade, estresse. Além disso, nessa fase da vida, grande parte das adolescentes depende do amparo e apoio dos pais, tanto financeiramente quanto emocionalmente.
As principais causas da gravidez precoce devem-se a vários fatores diferentes, mas podem incluir:
Como evitar a gravidez na adolescência
Resposta. Existem várias formas, porem como você citou adolescência o mais recomendado seria uso de camisinha e o diafragma (que inclusive impedem a transmissão de doenças) ou a pílula contraceptiva (está não impede as doenças, porem também tem uma alta eficácia para impedir a gravidez).
Foram observadas reações dos pais ou responsáveis e o baixo nível socioeconômico como determinantes da não aceitação da gestação. Concluiu-se que a gravidez na adolescência constitui-se um problema de Saúde Pública, que deve ser visualizado amplamente, percebendo-se a adolescente e seus problemas cotidianos.
Dentre os fatores de risco encontrados, a partir dos estudos, foi possível concluir que a baixa escolaridade tem influência na gravidez precoce, uma vez que o fato da adolescente não frequentar a escola faz com que ela deixe de adquirir os devidos conhecimentos sobre educação em saúde; a idade precoce para o namoro e . ...
A gravidez na adolescência pode trazer alguns problemas para a mãe e o filho, pode acontecer a hipertensão, anemia, desigualdade no tamanho do feto e da bacia da mãe, o parto pode ser prematuro e cesáreo.
Como fatores determinantes para a gravidez na adolescência foram citados o início precoce da vida sexual, influência da mídia, família, falta de informações nas escolas e equipe de saúde, violência sexual, uso de preservativo, aspectos socioeconômicos e o pensamento mágico da adolescente e, como conseqüências foram ...
Resposta. Resposta: Muitas das vezes, a adolescente não possui informações sobre gravidez, métodos contraceptivos ou até mesmo do sexo em sí. Por isso que muitas adolescentes acabam engravidando, pois não possui informações sobre o ato que estão fazendo.
Desde a década de 1970, a maternidade na adolescência vem sendo identificada como um problema de saúde pública. Complicações obstétricas com repercussões para a mãe e o recém-nascido, bem como problemas psicológicos, sociais e econômicos têm fundamentado essa afirmação.
“A gravidez não apenas cria obstáculos para o desenvolvimento psicossocial das meninas, como se associa a resultados deficientes na saúde e um maior risco de morte materna. Além disso, seus filhos têm mais risco de ter uma saúde frágil e cair na pobreza”, disse.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Vanessa Vieira, a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. “Os riscos à saúde da mãe e bebê são muitos, como prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia, depressão pós-parto, entre outros”, completa.
Os primeiros problemas podem aparecer ainda no início da gravidez e vão desde o risco de aborto espontâneo – ocasionado por desinformação e ausência de acompanhamento médico – até o risco de vida – resultado de atitudes desesperadas e irresponsáveis, como a ingestão de medicamentos abortivos.
Resposta: A gravidez nesta faixa etária acaba interferindo no crescimento tanto pessoal como profissional dos adolescentes, pois acabam abandonando os estudos e depois do parto para retornar não é tão fácil. Há uma maior dependência da família e sendo assim é necessário que haja a prevenção da gravidez precoce.
A gravidez precoce e indesejada, com o início precoce da puberdade, muitas vezes se torna um período de grandes transformaçoes, levando a várias implicaçoes na família, favorecendo a possibilidade do desajuste familiar, impulsionando, assim, a família e a adolescente a refazerem seus projetos de vida.
A gravidez não planejada pode trazer uma carga emocional, psíquica, e social para a via em desenvolvimento da adolescente, contribuindo para alterações no seu projeto futuro de vida. “A instabilidade econômica contribui para uma reação em cadeia.
“São inúmeros os riscos que podem afetar a jovem grávida. A gestante menor de 18 anos, por exemplo, pode sofrer uma anemia, o que pode trazer mais complicações para o parto. Hipertensão, infecções, inchaço e depressão pós-parto podem prejudicar a saúde da mãe e do bebê”, explica o ginecologista e obstetra Dr.
Em termos sociais, a gravidez na adolescência pode estar associada com pobreza, evasão escolar, desemprego, ingresso precoce em um mercado de trabalho não-qualificado, separação conjugal, situações de violência e negligência, diminuição das oportunidades de mobilidade social, além de maus tratos infantis (Almeida, ...
Algumas das complicações a seguir se desenvolvem ou tornam-se evidentes durante o trabalho de parto ou no parto:
O que se tem a fazer em casos de gravidez indesejada é prevenir que elas aconteçam, e caso já esteja gravida, assumir que a vida é maior do que tudo que irá passar deve ser levado em consideração. A responsabilidade de uma gravidez é de duas pessoas sempre! Como diziam os antigos, quando um não quer dois não brigam…
A falta de serviços de planejamento familiar e de informação sobre a possibilidade de engravidar estão entre as principais causas da gravidez indesejada.