FIGURA 8.
O campo de tolerância, no batimento axial, fica delimitado por dois planos paralelos entre si, a uma distância t e que são perpendiculares ao eixo de rotação. O batimento radial, por outro lado, é verificado em relação ao raio do elemento, quando o eixo der uma volta completa.
Define-se concentricidade como a condição segundo a qual os eixos de duas ou mais figuras geométricas, tais como cilindros, cones etc., são coincidentes.
As tolerâncias geométricas têm a importante função de limitar os erros geométricos cometidos na fabricação das peças, impondo variações aceitáveis na forma e/ou posicionamento dos elementos. ... II - A superfície da pista do rolamento deve apresentar tolerância de cilindricidade de 0,01 mm.
Calibrar o instrumento de medição, colocando o no calibre de planicidade mestre fornecido e com o ponteiro do indicador colocando no zero. Isto é feito através de o parafuso de ajustamento. Coloque o instrumento de medição na superfície a ser verificada.
O símbolo de cilindricidade é . Se o cliente exige, por exemplo, uma cilindricidade de 0,06 mm, isso significa que a medida de qualquer diâmetro do cilindro deve estar compreendida entre dois cilindros imaginários, concêntricos, cujos diâmetros diferem de 0,06 mm.
Quando se deseja medir, ou comparar alturas, avaliar retilineidade, ou planicidade, são usados em combinação com o desempeno, com relógios apalpadores e comparadores, como ilustrado na Figura 2.
Quando o pino está na dimensão de mínimo material, isto é, φ 7,8, o diâmetro do campo de tolerância de posição é φ 0,2. ... Por exemplo, o afastamento de retitude das geratrizes ou do eixo deve ser 0,0 (zero) quando a dimensão efetiva for φ 20,0 e não deve exceder 0,1 quando a dimensão efetiva for φ 19,9.
A sigla GD&T significa “Geometric Dimensioning and Tolerancing” e pode ser traduzido como Dimensionamento Geométrico e Toleranciamento. Segundo Wandeck (2010), o GD&T é uma importante linguagem utilizada no dimensionamento dos produtos mecânicos.
Tolerância dimensional é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos práticos é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão nominal. A tolerância é aplicada na execução de peças em série e possibilita a intercambiabilidade delas.
Dimensão nominal: Dimensão a partir da qual são derivadas as dimensões limites pela aplicação dos afastamentos superior e inferior. Dimensão efetiva: Dimensão de um elemento obtido pela medição. Dimensão máxima: A maior dimensão admissível de um elemento. Dimensão mínima: A menor dimensão admissível de um elemento.
Ajuste incerto É o ajuste intermediário. O afastamento superior do eixo é maior que o afastamento inferior do furo, e o afastamento superior do furo é maior que o afastamento inferior do eixo.
É o comportamento dimensional de um furo em relação a um eixo, ambos com a mesma dimensão nominal. É caracterizado pela folga ou interferência apresentada antes da montagem. Diferença positiva entre as dimensões do furo e do eixo, antes da montagem, quando o eixo é menor que o furo.
Sistema de ajustes no qual as folgas ou interferências exigidas são obtidas pela associação de furos de várias classes de tolerâncias com eixos de uma única classe de tolerância. Neste sistema a dimensão do eixo é idêntica à dimensão nominal, isto é, o afastamento superior é zero.
Para o afastamento superior, basta fazer a diferença entre o valor da di-mensão máxima menos a dimensão nominal. Para o afastamento inferior, é feita a diferença entre dimensão mínima menos nominal.
INTERCAMBIABILIDADE – É a possibilidade de, quando se monta um conjunto mecânico,tomar-se ao acaso de um lote de peças semelhantes, prontas e verificadas, uma peça qualquer que, montada ao conjunto em questão, sem nenhum ajuste ou usinagem posterior, dará condições para que o sistema mecânico cumpra as funções para as ...
Peças intercambiáveis são peças (componentes) que são, para fins práticos, idênticos. Eles são feitos de acordo com especificações que garantem que sejam quase idênticos a ponto de se encaixarem em qualquer montagem do mesmo tipo.
Medicamentos – A intercambialidade de medicamentos nada mais é do que a substituição de produtos com a mesma qualidade, eficácia e segurança para o sucesso no tratamento.
Qual o objetivo de se introduzir um sistema de tolerâncias e ajustes? As dimensões de peças diferentes, fabricadas com mesmo diâmetro nominal, cujo funcionamento foi experimentado e considerado adequado, podem oscilar dentro de certos limites, mantendo-se as condições de funcionamento anteriormente previstas.
Intercambialidade é uma característica que avalia a possibilidade de se realizar a substituição de um medicamento utilizado pelo paciente por outro equivalente.
Esta Norma tem por objetivo fixar conjunto de princípios, regras e tabelas que se aplicam à tecnologia mecânica, a fim de permitir escolha racional de tolerâncias e ajustes, visando a fabricação de peças intercambiáveis.
Porque um sistema de peças intercambiáveis, bem interpretado, aumenta a qualidade dos produtos e reduz os custos? ... O aumento da qualidade advém do fato das máquinas operatrizes mesmo após passarem por manutenções com ou sem substituição de peças serem capazes de produzir peças com a mesma eficácia.
Este sistema estabelece uma série de tolerâncias fundamentais que determinam a precisão da peça, ou seja, a qualidade de trabalho, uma exigência que varia de peça para peça, de uma máquina para outra. A norma brasileira ABNT NBR-6158:1995, prevê 20 graus de tolerância.
Interpretação de tabelas de tolerâncias A tolerância vem representada por H7, a letra maiúscula H representa a tolerância de furo padrão, o número 7 indica a qualidade de trabalho, que no caso corresponde a uma mecânica de precisão.
Tolerância dimensional é a variação permitida em uma determinada dimensão da peça. A cota indica que, durante o processo de fabricação, a dimensão poderá variar entre um valor máximo de 30,009 até um valor mínimo de 29,996. Onde: 30 é a Dimensão Nominal.
A adoção de sistemas de tolerâncias na manufatura permite simular o processo de fabricação com a eliminação das perdas de material e buscando a otimização do emprego de máquinas, ferramentas e dispositivos, reduzindo drasticamente os custos de produção.