Promiscuidade é a característica daquilo que é promíscuo, que se mistura desordenadamente. É uma convivência confusa entre as pessoas. Promiscuidade identifica o que não tem ordem, o que é libertino ou indistinto.
A palavra promíscua, por exemplo. De acordo com o dicionário Aurélio, ela define a “pessoa que se entrega sexualmente com facilidade”. ... Afinal, gente promíscua faz sexo com todo mundo. Gente promíscua não tem critérios.
Na Bíblia, o termo libertinagem é referido como uma “obra da carne” (pode ser lido em Gálatas 5:19), isto é, quem vive desta está vivendo no pecado. ... Utiliza a liberdade para pecar, Rejeita e revolta-se contra as regras, Satisfaz seus desejos sem se preocupar com as consequências.
li·ber·ti·no no. 2. Que ou aquele que rejeita regras ou preceitos religiosos.
adjetivo, substantivo masculino Que ou aquele que é desregrado em sua conduta; devasso, dissoluto. Outrora, pessoa livre da disciplina da fé religiosa; livre-pensador: Pascal escreveu contra os libertinos.
Liberdade é um conceito amplo relativo a possibilidades de escolhas, autonomia e direito à autodeterminação, limitados pelo respeito à liberdade de outras pessoas. Já a libertinagem é compreendida como uma extrapolação dos limites da liberdade, alheia às regras e sem moderação.
A liberdade é condição daquele que é livre, capacidade de agir por si mesmo. A liberdade é a expressão genuína da essência humana. É para alguns, sinônimo de autodeterminação, independência, autonomia. ... A liberdade implica assim na responsabilidade do indivíduo por seus próprios atos.
Assim, de acordo com esse conceito ser livre é poder escolher entre fazer ou não fazer algo, sendo a possibilidade de fazer escolhas a própria manifestação da liberdade e o colocá-la em prática a própria vontade. ...
substantivo masculino Oportunidade ou possibilidade de tomar decisões por vontade própria, seguindo o próprio discernimento e não se pautando numa razão, motivo ou causa, estabelecida: a fé não impõe regras, mas confia no livre-arbítrio de cada cristão. Etimologia (origem da palavra livre-arbítrio). Livre + arbítrio.
Livre-arbítrio ou livre-alvedrio são expressões que denotam a vontade livre de escolha, as decisões livres dada por Deus ao homem. ... No domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais.
Livre arbítrio seria a capacidade de tomar decisões por conta própria, a capacidade de escolher como agir e se comportar. Um famoso e polêmico estudo de neurociência do norte-americano Benjamin Libet, da Universidade da Califórnia, de 1983, diz que o livre arbítrio é uma ilusão. Não existe!
Livre Arbítrio (De Libero Arbitrio) foi uma obra da autoria de Santo Agostinho. Este livro, que tem data de 395, foi escrito na forma de diálogo do autor com o seu amigo Evódio. Nesta obra, Santo Agostinho elabora algumas teses a respeito da liberdade humana e aborda a origem do mal moral.
Seu conceito concentra-se na relação entre Deus e o homem, a quem caberia a opção de aceitar a bondade divina ou então viver no mal. Da idéia de Agostinho, permanece nas definições posteriores de muitos filósofos o caráter subjetivo da liberdade, ou seja, a noção de que está no homem o poder de decisão.
Para os críticos do determinismo, homem e natureza não são regidos pelas mesmas leis imutáveis. ... Os defensores do determinismo, por sua vez, argumentam que a ideia de livre arbítrio é rasa e desconsidera o co-determinismo que diz ser possível a interação entre diferentes efeitos criando novas causas.
Portanto, a ideia de livre-arbítrio em Agostinho repousa também sobre outro princípio: o da justiça divina. ... Assim sendo o livre-arbítrio é um bem médio, haja vista estar entre Deus (o bem supremo, imutável e eterno), e as coisas mundanas (bens mutáveis e corruptíveis).
7,9), Agostinho reconhece a prioridade da razão, como expressão de bom senso natural, a conferir razoabilidade à fé, de modo que são verdadeiras e sem contradição as duas formas que utiliza: crede ut intelligas e intellige ut credas.
Deus e Livre-Arbítrio dos homens Mas, Agostinho precisa explicar por que Deus teria criado o mundo de tal maneira a permitir que existissem tais males ou deficiências naturais e morais. ... Por essa razão, Deus teve de deixar aberta a possibilidade de que o primeiro homem, Adão, escolhesse o mal em vez do bem.
O Livre-Arbítrio da vontade humana A concepção de Agostinho de Hipona a respeito da origem do mal tem por fundamente retirar de Deus qualquer responsabilidade de ser o autor do mal e mostrar que o responsável pela origem do mal é o próprio homem por meio do seu livre-arbítrio da vontade.