Os átomos de hidrogênio podem ser considerados como pequenos imãs (pequenos dipolos magnéticos) e, quando o corpo do paciente é colocado sob a influência de um forte campo magnético, esses átomos ficarão alinhados na direção das linhas de força desse forte campo magnético. ...
O equipamento usado na RM reorganiza a maioria dos átomos de hidrogênio. É a partir deles que a imagem será gerada, com o auxílio de ondas de rádio. Quando o contraste é utilizado, ele altera o campo magnético do tecido examinado, que emite um sinal específico.
Em resumo: o pulso de radiofrequência provoca um decréscimo na magnetização longitudinal e estabelece uma nova magnetização - a transversal.
As bobinas de radiofrequência transmitem e recebem o sinal do tecido através dos pulsos de RF. Para irradiar a amostra em teste com um campo magnético é necessário desviar a magnetização do seu estado de equilíbrio e gerar um sinal detectável.
No processo de transmissão da RF, a principal função de uma bobina é a capacidade de produzir um campo magnético com alta homogeneidade dentro da região de interesse (RI). Além disso, muitas bobinas fazem também a recepção da resposta da relação sinal-ruído.
O hidrogênio é o átomo de núcleo com imagem mais frequente na ressonância magnética porque está presente em tecidos biológicos em grande abundância, e porque sua alta relação giromagnética dá um sinal forte.
Duas grandes famílias de sequências de pulso são usadas para formar imagens de RM: spin eco (SE) e gradiente eco (GRE). Spin eco (SE) A sequência de pulso spin eco (SE) se caracteriza pela aplicação de um pulso inicial de RF de 90º, seguido de um pulso de RF de 180º e a coleta de um eco (Figura 13).
Para a realização do exame de ressonância magnética utiliza-se uma grande máquina, onde as imagens dos órgãos internos são criadas por meio do uso de um campo magnético. Este campo provoca uma agitação das moléculas do nosso corpo, e essa agitação é captada pelo aparelho e transferidas para um computador.
Assim como na tomografia computadorizada, na ressonância magnética (RM) ou ressonância magnética nuclear (RMN) são criadas imagens transversais dos órgãos internos. Entretanto, a RM utiliza poderosos ímãs em vez de radiação para formar as imagens.
O que é uma ressonância magnética da pelve? Um exame de ressonância magnética usa ímãs e ondas de rádio para capturar imagens de dentro do corpo sem fazer uma incisão cirúrgica. A varredura permite que o médico veja os tecidos moles do corpo, como músculos e órgãos, sem que seus ossos obstruam a visão.
Duração da RM da pelve A duração média para realizar a RM da pelve é de 45 minutos (exclui o tempo necessário para o Médico Radiologista relatar o exame). O exame é, por norma, bem tolerado neste período. Trata-se de um exame não invasivo e o doente não sente qualquer tipo de dor durante a sua realização.
Para que serve a ressonância magnética de pelve? O exame serve para examinar alterações e lesões dos órgãos, tecidos e músculos importantes para o funcionamento do corpo localizados na pelve.
A ressonância de abdome total é indicada para estudar órgãos como fígado, vesícula biliar, baço, rins, ureteres, glândulas supra-renais, pâncreas, estômago, intestinos delgado e grosso, parede abdominal, bexiga, próstata, vesículas seminais, útero e ovários.
O exame serve para detetar eventuais alterações da bexiga em ambos os sexos, para além de que a TC da pelve feminina nos possibilita avaliar o útero e ovários (órgãos do aparelho ginecológico da mulher), enquanto que a TC pélvica masculina nos permite avaliar a próstata e as vesículas seminais (órgãos do aparelho ...