O hipotálamo produz um hormônio, o GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas), que chega até a hipófise anterior pela circulação sanguínea, por meio de uma rede de capilares que fazem essa comunicação, e, então, estimula as células gonadotróficas a produzirem os hormônios LH e FSH.
Realmente esse eixo é responsável por regula a secreção de diversos hormônios do corpo, e também regula o sono devido a regulação da liberação de melatonina.
O eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) desempenha um papel fundamental na resposta aos estímulos externos e internos, podendo desencadear episódios psiquiátricos em indivíduos predispostos.
Sistema porta-hipofisário é uma rede de capilares venosos sinusóides (são irregulares, se adaptam a forma da estrutura na qual circundam) que fazem a ligação entre o hipotálamo e a hipófise. Serve para transporte de estimuladores da hipófise, secretados pelo hipotálamo ao receber respostas neurológicas.
PUBERDADE NORMAL O eixo hipotálamo-hipófise-gônadas (HHG) tem uma fase ativa durante o desenvolvimento fetal e neonatal e, em seguida, entra numa fase de repouso, que dura da infância até a puberdade. A puberdade começa com a reativação do sistema HHG.
Há dois principais modelos de controle da produção hormonal pelas glândulas endócrinas: Eixo hipotálamo-hipófise-alvo. Glândulas independentes.
A hipófise é uma pequena glândula localizada na base do encéfalo. É considerada a glândula mestra do organismo, pois sua principal função é produzir hormônios que regulam o funcionamento de outras glândulas endócrinas. Anteriormente, ela era denominada de glândula pituitária.
A neuro-hipófise é responsável por secretar dois hormônios que são produzidos pelo hipotálamo: o hormônio antidiurético e a ocitocina.
No controle da parte glandular estão envolvidos os hormônios hipotalâmicos que agem sobre glândulas “alvo” tais como tireóide, adrenais, testículo e ovário. O “feedback” negativo de alça longa e tem como finalidade manter a homeostasia, ou seja, informar ao hipotálamo sobre a necessidade de mandar menos estímulo.
São os hormônios que têm como tecido alvo uma glândula endócrina. Os hormônios tróficos têm a função de provocar a secreção de outros hormônios. Ex.: H. tireotrófico – produzido pela hipófise anterior, atua na tireóide estimulando a secreção de hormônios tireoideanos.
Para identificar alterações na tireóide é necessário fazer o exame de TSH e o T4 livre, os dois são exames de sangue que medem a quantidade de hormônios na corrente sanguínea.
Para descobrir como anda a tireoide, não há muito segredo. Dois exames de sangue dosam os hormônios associados a essa glândula, importante para o funcionamento de todo o organismo – em excesso, eles provocam o hipertireoidismo e, quando andam em baixa, estão associados ao hipotireoidismo.
Porque problemas na tireoide podem engordar A taxa de metabolismo varia de acordo com a alteração na tireoide: Hipertireoidismo: o metabolismo pode estar aumentado; Hipotireoidismo: geralmente o metabolismo está diminuído.
Enquanto que o hipertireoidismo pode causar sintomas como agitação, nervosismo, dificuldade de concentração e emagrecimento, o hipotireoidismo causa sintomas como cansaço, perda de memória, facilidade para engordar, pele seca e fria, ciclo menstrual irregular e queda de cabelo.
É verdade que quem tem hipotireoidismo engorda e quem tem hipertireoidismo emagrece? De fato, o processo metabólico de quem tem hipotireoidismo é mais lento; portanto, a pessoa pode ganhar um pouco de peso. No entanto, o ganho em geral é discreto ou nem chega a ocorrer.