Esse método contraceptivo é o mais recomendado, enquanto a pílula tem um índice de falha de 6%, o do DIU fica entre 0,2% e 0,8%. O DIU fica alojado dentro do organismo da mulher, por até 5 anos (no caso do DIU Mirena) ou 10 anos (no caso do DIU de cobre).
"A presença do DIU dentro do útero pode agir como facilitador de infecção, que é capaz de subir do útero para as trompas e ovários, chamada de doença inflamatória pélvica, além de evoluir para peritonite, infecção abdominal. Daí pode cair na corrente sanguínea e virar uma sepse", explica.
O DIU de cobre é muito eficaz para evitar a gravidez e tem aproximadamente 99,3% de eficácia. Para efeito de comparação, a laqueadura é, em média, 99,6% eficaz e a pílula anticoncepcional, na prática, pode falhar em até 6% das vezes, devido a esquecimentos, uso inadequado ou interação com outros medicamentos.
A laqueadura é uma cirurgia envolve um risco cirúrgico e anestésico, como sangramento, infecção, dor pós-operatória, aumento do volume menstrual, lesão de bexiga e lesão de intestino. O DIU pode ser colocado no consultório com riscos muito menores. O valor do DIU e da inserção é menor que de uma laqueadura tubárea.
Uma mulher que utiliza o DIU como método contraceptivo pode, de fato, engravidar, porém essa é uma situação extremamente rara e que acontece principalmente quando o DIU se encontra fora da posição correta, o que facilita a gravidez.
Possíveis efeitos colaterais