Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina.
O sistema reprodutor masculino, também chamado de sistema genital masculino, é composto pelos testículos, bolsa escrotal, pênis, um sistema de ductos ou canais e glândulas anexas.
O saco escrotal precisa ficar 1°C mais baixo do que a temperatura do corpo. Em dias frios, ele se encolhe, para proteger as células que formam os espermatozoides. Em dias quentes, ele relaxa, para ficar mais fresco e poder realizar meioses.
CURIOSIDADE: Você sabe por que o testículo deve ficar fora do corpo, no saco escrotal? Isso se deve ao fato de que os espermatozoides devem ser produzidos em uma temperatura inferior àquela apresentada pelo organismo.
Isso acontece especialmente porque cada testículo está ligado à região abdominal através de um músculo conhecido como cremaster. Esse músculo pode contrair involuntariamente várias vezes durante o dia, quer seja estimulado para isso ou não, fazendo com que os testículos subam.
De acordo com Gabaldi & Wolf (2002) para que os testículos realizem a função de espermatogênese é necessário que estes mantenham sua temperatura entre 2,0 a 6,0 ºC abaixo da temperatura corporal, que nos bovinos adultos varia entre 37,8 a 39,2 ºC (Feitosa, 2014).
Isso é normal? É natural, sim. A bolsa que abriga os testículos, chamada de escroto, costuma ser um a dois graus mais fria do que o restante do corpo, pois age como geladeira para conservar a qualidade dos espermatozoides.
A função desse músculo é contrair para puxá-los para perto do corpo ou relaxar para afastá-los, mantendo, assim, o mecanismo ideal para controle da temperatura. Por isso, nos dias muito frios, os testículos diminuem de tamanho e, quando faz muito calor, a bolsa escrotal dilata.
O músculo cremaster se insere no escroto e age suspendendo o testículo. Constitui-se de fibras musculares contínuas ao músculo oblíquo interno do abdômen. A função do músculo cremaster está relacionada com a manutenção da temperatura dos testículos.
O escroto está pendurado fora do corpo porque precisa manter uma temperatura ligeiramente mais baixa que o resto do corpo. Esta temperatura mais baixa ajuda a manter a produção de espermatozoides.
Músculo que suspende e eleva os testículos. É inervado pelo nervo genitofemoral e insere-se, superiormente, na crista do púbis, ligamento inguinal e bainha do reto abdominal e, inferiormente, nas bolsas testiculares.
Causas dos testículos pequenos Testículos distópicos (palpados, mas fora da bolsa escrotal) Diminuídos pela varicocele. Geralmente é unilateral, a esquerdo, mas pode ser bilateral. Testículos atróficos, uni ou bi, por traumatismo na bolsa testicular ou por doença infecciosa viral.
Alguns problemas que podem causar aumento ou diminuição no tamanho dos testículos são: Orquiepididimite (infecção do testículo e epidídimo); Hidrocele (acúmulo de líquido na bolsa testicular);
A atrofia testicular é principalmente causada por algumas doenças genéticas ou infantis, infecções crônicas que tenham lesado o testículo, abuso de álcool e drogas ilícitas, anemia crônica ou câncer dos testículos. O uso de anabolizantes é também uma causa frequente e reconhecida da atrofia dos testículos.
Nos casos que a infertilidade masculina apresenta sinais, eles são:
Os mais comuns para descobrir a infertilidade são:
A infertilidade masculina é a dificuldade da produção do sêmen e dos espermatozoides, seja em volume ou qualidade, que afeta as chances da fecundação acontecer, mas possui causas com tratamentos eficazes. Já o homem estéril é aquele que não pode ter filhos de jeito algum.
Os motivos que impedem a fertilidade são diversos: a má formação das células reprodutivas masculinas, a baixa concentração delas no espermograma ou problemas como a varicocele, que aumenta a temperatura dos testículos provocando a desnaturação dos espermatozoides.