O grupo de antimicrobianos classificados como ß-lactâmicos possui em comum no seu núcleo estrutural o anel ß-lactâmico, o qual confere atividade bactericida....Pertencem a este grupo:
O ácido nalidíxico (24), sintetizado em 1962, foi o protótipo desta classe de antibióticos. É ativo frente a bactérias Gram negativo e utilizado no tratamento de infecções do trato urinário, porém, os micro-organismos podem adquirir rápida resistência a esse antibiótico.
As beta lactamases são enzimas bacterianas que hidrolizam os novos antibióticos beta-lactâmicos. Foram detectadas pela primeira vez na década de 80 em cepas de Klebsiella sp. e logo depois em cepas de E.
A enzima lactamase quebra este anel, desativando as propriedades antibacterianas da molécula. Antibióticos beta-lactâmicos são usados para tratar um largo espectro de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. As beta-lactamases produzidas por organismos Gram-positivos são usualmente secretadas.
Bombas de efluxo são quaisquer proteínas transmembrana com a capacidade de transportar moléculas para o exterior das células (Walmsley et al., 2003). Estas proteínas são importantes na resistência bacteriana a múltiplas drogas por realizarem a extrusão de antibióticos.
substantivo masculino [Medicina] Corrimento de líquido para fora de uma cavidade. Etimologia (origem da palavra efluxo).
As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos. Os principais são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a produção de enzimas que destroem os antibióticos.
A resistência quase universal de S. aureus à penicilina é mediada por uma β-lactamase induzível, codificada por plasmídeo. Foram desenvolvidos β-lactâmicos capazes de se ligarem irreversivelmente às β-lactamases, inibindo-as.
A resistência bacteriana é um fenômeno de evolução natural, que ocorre quando as bactérias passam por mutações e tornam-se resistentes aos medicamentos usados para tratar as infecções. Como resultado, os tratamentos-padrão passam a ser ineficazes, as infecções persistem e podem se espalhar para outras pessoas.
Mecanismo de ação As penicilinas são antibióticos bactericidas, que atuam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na transpeptidação, tanto de bactérias gram-positivas quanto de gram-negativas.
Ambas as características nesta penicilina são conferidas pelo grupo –NH2: 1) o nitrogênio é eletronegativo, está ligado ao carbono α à carbonila e atua como grupo retirador de elétrons, diminuindo a densidade eletrônica na amida da cadeia lateral, a qual não irá atuar como nucleófilo na abertura do anel β- lactâmico; 2 ...
As penicilinas incluem:
As reações de hipersensibilidade são os efeitos adversos mais comuns que se podem observar com o uso das penicilinas, que podem ir desde pequenas erupções cutâneas até choques anafiláticos, podendo ocorrer a qualquer forma farmacêutica de penicilina.
A penicilina e a cefalosporina fazem parte da mesma família de antibióticos, os beta-lactâmicos e possuem uma estrutura física semelhante porém não igual, onde as duas substâncias compartilham a mesma cadeia R1 e mesma cadeia do anel betalactâmico.
Sob a cápsula, as bactérias Gram-negativas têm uma membrana externa que as protege contra certos antibióticos, como a penicilina. Quando perturbada, essa membrana libera substâncias tóxicas chamadas de endotoxinas. As endotoxinas contribuem para a gravidade dos sintomas durante infecções com bactéria Gram-negativas.
Penicilina cristalina ou aquosa: restrita ao uso endovenoso. Apresenta meia-vida curta (30 a 40 minutos), é eliminada do organismo rapidamente (cerca de 4 horas). ... Penicilina G benzatina: é uma penicilina de depósito, pouco hidrossolúvel, e seu uso é exclusivamente intramuscular.
De acordo com seu espectro de ação as penicilinas são classificadas em: Penicilina G e penicilina V: ativas contra cepas sensíveis de cocos gram positivos, porém facilmente hidrolisadas pela penicilinase. Penicilinas resistentes ás penicilinases: utilizadas para tratar infecções causadas por S.
Mecanismo de ação Como os demais antibióticos beta-lactâmicos, as penicilinas possuem ação bactericida. Elas atuam por inibição da síntese da parede celular bacteriana através do bloqueio da síntese da camada de peptidoglicano da parede celular.
5- LINCOMICINA/CLINDAMICINA Para casos de germes sensíveis, este antibiótico é tão eficaz quanto a penicilina G, sendo uma ótima alternativa quando está não puder ser usada.
Em geral, quando o paciente é alérgico às penicilinas, usa-se um macrolídeo (azitro, eritro e claritromicina) como opção secundária.
Quem tem alergia a penicilina pode tomar azitromicina? Sim. São medicamentos de classes diferentes (azitromicina é um macrolídeo e penicilina um Beta-lactâmico). Não tem reação cruzada.
Quem tem alergia a amoxilina pode tomar azitromicina? Olá! A amoxicilina é de uma classe diferente da azitromicina (penicilina sintética x macrolideo). Então pode tomar sem problemas.