No caso dos cabelos, eles são cortados rente à raiz, com tesoura, próximo à nuca, e precisam ter por volta de 4 centímetros. Já os pelos corporais são coletados com uma lâmina de barbear. Se o doador for calvo, os pelos de outras regiões ou raspas de unha podem ser colhidos para o procedimento.
Efeitos do uso do krokodil O krokodil causa efeitos semelhantes aos observados quando uma pessoa faz uso da heroína, sendo a desomorfina responsável por induzir euforia e efeito ansiolítico (atua sobre a ansiedade e tensão) ao ligar-se em receptores específicos.
Não é possível burlar o exame toxicológico, devido ao fato de ser justamente um dos métodos mais seguros para detectar drogas consumidas em um período de 90 à 180 dias, dependendo do tipo de coleta (cabelos ou pelos).
Em, aproximadamente, 6 dias o cabelo consegue sair da raiz e surgir no couro cabeludo. Assim, esse novo fio, já vem incorporado com as substâncias ilícitas. Se o consumo for contínuo, conforme o cabelo vai crescendo, mais fixas ao cabelo ficam os componentes das drogas.
Drogas detectadas no exame de sangue A anfetamina e heroína podem ser detectadas por cerca de 12 horas após o consumo. A metanfetamina pode ser identificada de 24 a 36 horas. O LSD de 2 a 3 horas e a morfina de 6 a 8 horas.
CABELOS – Em testes com amostra de cabelo, o exame toxicológico consegue detectar um tempo de 90 dias, e é preciso ter no mínimo 3 cm de comprimento de cabelos. Caso o motorista tenha cabelos com comprimento maior do que o mínimo necessário, a análise continuará sendo de 90 dias antes da coleta.
Outra opção falsa é utilizar shampoos de limpeza profunda para eliminar a presença de tóxicos nos fios. Porém, o uso de qualquer shampoo, gel, condicionador, pomada, spray ou qualquer outro produto capilar não tem capacidade para burlar o exame toxicológico, eles não interferem em nada na análise.
O resultado do exame é emitido em, aproximadamente, 15 dias corridos, a partir do momento em que a amostra chega na matriz da Toxicologia Pardini, em São Paulo.
O Projeto de Lei 5028/20 acaba com a obrigatoriedade do exame toxicológico para a aquisição e a renovação da carteira nacional de habilitação (CNH) nas categorias C, D e E – de motoristas de caminhões e ônibus; e condutores de reboques ou trailers.
A situação muda se o resultado positivo aparecer no exame na renovação da habilitação. “Nesse caso, o trabalhador ficará sem a CNH e o empregador pode demiti-lo por justa causa, por falta de habilitação legal para exercer seu trabalho, como acontece com o trabalhador que perde a habilitação por excesso de multas.”
Quem precisa fazer o exame toxicológico para renovar a CNH? Apesar de estar em vigor desde 2016, a lei exige que os motoristas de categorias C, D e E, ao renovar ou obter a carteira de motorista (CNH), façam o exame toxicológico.
A renovação do exame toxicológico passará a ser obrigatória a cada período de 02 anos e 06 meses para os motoristas das categorias C, D e E com idade inferior a 70 anos. Motoristas acima de 70 anos não precisarão renovar o exame toxicológico antes do vencimento da sua CNH.
É valido lembrar que, o preço do exame toxicológico pode variar entre os laboratórios, estados e cidades, custando entre R$ 140 a R$ 220 reais.
O exame toxicológico é obrigatório, porém não para todas as pessoas: apenas alguns motoristas precisam realizá-lo para obter o laudo, além de interessados em prestar concursos públicos que exijam o teste para a admissão.
No site do DETRAN de SP, você encontrará os laboratórios credenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) para fazer o exame toxicológico no estado de SP, entre eles, o laboratório Toxicologia Pardini, referência e pioneira no setor.
O valor da taxa de renovação da CNH pode variar de acordo com a unidade de trânsito de cada localidade. O valor para renovação em todo Estado de São Paulo é de: - R$ 84,81 (exame médico para verificação da aptidão física e mental), pagos ao médico; - R$ 42,41 (taxa do DETRAN.