Sua atuação política deu-se a favor da redução da desigualdade social no Brasil e da melhoria da educação pública. Florestan Fernandes participou das primeiras discussões e da formulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), que foi promulgada em 1996 e registrada como Lei 9.
Esse caráter mais investigativo e explicativo foi impulsionado pelos muitos movimentos que estimularam uma postura mais crítica sobre o que acontecia na sociedade brasileira. Dentre alguns destes movimentos estão o Modernismo, a formação de partidos (sobretudo o partido comunista) e os movimentos armados de 1935.
Florestan Fernandes é o fundador da sociologia crítica no Brasil. ... Essa perspectiva está presente nas monografias e ensaios sobre o problema indígena, escravatura e abolição, educação e sociedade, folclore e cultura, revolução burguesa, revolução socialista e outros temas da história brasileira e latino-americana.
Considerado pai da Sociologia Crítica no Brasil, Florestan Fernandes (1920-1995) deu grande contribuição para a interpretação da realidade política e social do Brasil. Seus estudos se debruçaram sobre os antagonismos e disparidades presentes na sociedade brasileira como questões de classe e raça.
São Paulo, São Paulo, Brasil
10 de agosto de 1995
Além da fundamental exigência de método, de as ciências sociais atuarem para ampliar o próprio edifício teórico, o importante, para Florestan, consistia na contribuição das ciências sociais para o conhecimento da educação no país, para “colocar a educação dentro do seu eixo histórico” (Fernandes F., 2020, p. 346).
Mentorado pelo antropólogo Darcy Ribeiro, Florestan defendeu que a educação fosse um direito fundamental da população, e que o ensino fosse público, laico e gratuito.
A nossa Constituição Federal de 1988 garante a todos os brasileiros o direito à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia, entre outros. Defender a educação como um direito fundamental da humanidade é um dever de todos nós.
A escola pública é um direito e precisa ser vista como tal, além de ser uma instituição de extrema importância para o fortalecimento da democracia. ... Isso porque é na escola que as crianças aprendem a conviver e a respeitar as diferenças.
Analfabetismo, analfabetismo funcional, péssima qualidade do ensino público, especialmente o básico, incertezas sobre o ensino médio, expansão acelerada e desequilíbrios no ensino superior.
Os 5 maiores desafios da educação básica e as maneiras de solucioná-los
Entenda quais os principais problemas no modelo educacional atual
Cultura, má gestão financeira e politica. A falta de recursos é com certeza um dos principais problemas da educação no Brasil. Pelo fato de refletir sobre outras questões para que o ensino chegue até os alunos. ... Ao longo do país existem milhares de escolas sem essas condições mínimas para receber os seus alunos.
Como resolver o problema da educação no Brasil?
Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). ... Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE).
Para a população brasileira, a violência e a corrupção estão diretamente relacionadas à baixa qualidade da educação no país. Além disso, a insatisfação do cidadão com a educação no Brasil cresceu nos últimos quatro anos, sendo maior com o ensino público do que com o ensino particular.
Os principais motivos que contribuem para a evasão escolar são: escola distante de casa, falta de transporte escolar, não ter um adulto que leve o aluno até a escola, falta de interesse, qualidade do ensino, doenças, dificuldade do aluno, ajudar os pais em casa ou no trabalho, necessidade de trabalhar, falta de ...