Transmissão: O gato contrai a infecção ao comer carnes cruas, ratos ou pássaros contaminados. Outros animais se infectam alimentando-se de pastagens contaminadas pelas fezes. Contágio indireto: acontece devido à ingestão de carne com o agente transmissor.
A toxoplasmose é uma zoonose, ou seja uma doença transmitida ao homem pelos animais. O gato, nesta história, é o hospedeiro definitivo do protozoário chamado Toxoplasma gondii, parasita causador da doença. Mas engana-se quem pensa que todo gato transmite toxoplasmose.
Esse parasita está presente na musculatura de uma série de animais – como cães, gatos, bovinos, porcos, equinos e até aves. O único animal capaz de transmitir – e eliminar a forma infectante deste protozoário no meio ambiente – é o gato, por meio das fezes.
O tratamento para toxoplasmose cerebral inicia-se com o uso de remédios antibióticos, como a sulfadiazina e a pirimetamina. No entanto, como a doença afeta principalmente indivíduos com Aids, os remédios podem ser trocados em caso de pouco sucesso ou de alergia do paciente.
As drogas utilizadas no tratamento da toxoplasmose são sulfadiazina, sulfametoxazol, pirimetamina, espiramicina e clindamicina. O ácido folínico é adicionado aos esquemas que contenham a pirimetamina devido à mielotoxicidade.
A doença não é transmitida de uma pessoa para outra, exceto na gravidez. Os cistos saem nas fezes dos felinos cerca de 10 dias após a infecção e, no ambiente, levam de 1 a 2 dias para se tornar perigosos, podendo se manter assim por até 1 ano.
2) A forma mais grave de infecção é a transmissão transplacentária (a mãe transmite a doença para seu bebê durante a gravidez). Nesta forma de infecção, podem ocorrer malformações fetais e aborto.
Pode causar ainda danos cerebrais graves, incluindo a micro ou macroencefalia, hidrocefalia ocasionando retardo neuromotor ao bebê. Entre as sequelas também estão os problemas oculares, como microftalmia, estrabismo e destruição da retina, levando inclusive a cegueira.
Tipos de toxoplasmose
Para além de tratamento com medicamentos, a toxoplasmose ocular pode ser tratada com recurso a técnicas cirúrgicas (cirurgia) como, por exemplo, a fotocoagulação, crioterapia (estas duas técnicas podem ter como complicações hemorragias intraretinianas e hemorragia vítrea) e vitrectomia (indicada em casos de ...
Os sintomas mais comuns da toxoplasmose ocular são a diminuição da visão de forma geral e a visualização de pontos flutuantes na frente dos olhos. A perda de visão pode ser maior de acordo com o tamanho da lesão. Além disso, também podem estar presentes dor e alta pressão ocular, assim como vermelhidão e fotofobia.
Normalmente a toxoplasmose ocular ativa cursa com sintomas visuais. Mas se você já teve, não deixe de procurar seu oftalmologista anualmente, mesmo sem sintomas. Normalmente, quando ativa, a toxoplasmose gera sintomas como embaçamento visual, fotofobia e olho vermelho.
O Tratamento depende de algumas variáveis, como aspecto clínico da lesão, localização e etc, tendo duração de, aproximadamente, 6 a 12 semanas em pacientes imunocompetentes, ou mais prolongado em pacientes com sistema imunológico comprometido, como transplantados e ou SIDA( Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida).
Os sintomas só aparecem na fase aguda da doença, que dura cerca de seis meses e não diminui quando desaparecem os sinais, mas apenas quando revela o exame de sangue. Nesse período, a mulher não pode engravidar.
A pessoa que teve contato prévio com a toxoplasmose não volta a se reinfectar por nova infecção. Mas uma vez infectado o parasita fica inativo no organismo e em caso de baixa da imunidade pode vir a reativar.
No entanto, uma vez não tratada precocemente, os principais sintomas de quando a toxoplasmose acomete a região ocular são: olhos vermelhos, dor, fotofobia, moscas volantes (pontos pretos flutuando na frente do olho) e, em casos mais avançados, diminuição da visão.
A toxoplasmose ocular tem cura quando a doença é diagnosticada precocemente e é tratada de forma adequada. Em muitos casos, no entanto e apesar de se efetuarem os procedimentos médicos adequados, a toxoplasmose ocular pode voltar a manifestar-se e vai deixando sequelas na vista.
Considerou-se IgG reagente quando a concentração foi superior a 3UI/mL e não reagente quando a dosagem de anticorpos foi inferior a 1,6UI/mL. A dosagem de IgM foi considerada reagente para resultados superiores a 0.
Interpretação dos testes em adultos 1 - IgM negativo (-) e IgG negativo (-): ausência de contato com o T. gondii ou infecção muito recente, dentro do prazo de poucos dias em que a resposta imunológica ainda não está detectável. 2 - IgM negativo (-) e IgG positivo (+): infecção pregressa com o T.
O diagnóstico de certeza da infecção aguda é quando o resultado sorológico é de IgM (+) e IgG (-) com a IgG tornando-se positivo ou reagente , 2 semanas depois. Se o IgG não se tornar reagente após 2 semanas do IgM positivo, trata-se de um falso positivo e não é uma infecção aguda pela Toxoplasmose.
Esta IgG para toxoplasmose ficará positiva pelo resto da vida e impedirá que o parasita se multiplique dentro do nosso corpo. Resumindo, um paciente com toxoplasmose aguda tem IgM positivo, enquanto que um paciente que já teve toxoplasmose e possui o parasita inativo no corpo apresentará IgG positivo.
Os anticorpos anti-Toxoplasma classe IgG apresentam títulos elevados durante a fase aguda da toxoplasmose, mantendo-se por longo tempo e declinando a títulos mais baixos, permanecendo por toda a vida com variações pequenas.
Uma sorologia para a Toxoplasmose é aquela que procura anticorpos contra o Toxoplasma gondii, parasita que causa a doença. O nosso corpo só cria anticorpos contra um determinado agente infeccioso se já fomos expostos a ele.
Significa que você nunca teve toxoplasmose, ou seja, está susceptivel , não imune. Toxoplasmose é uma doença transmitida por contaminação das fezes do gato, que quando ocorre fora da gestaçao se apresenta como uma doença que leva aumento dos linfonodos, mas com um evoluçao benigna.
Ter IgM positivo para toxoplasmose significa que a doença foi adquirida muito recentemente (o IgM surge com apenas 1 semana de contaminação). Depois de mais ou menos 4 semanas, o corpo substitui o anticorpo IgM pelo anticorpo IgG, que é mais forte e mais específico contra a doença pretendida.