Definição. A aorta é o principal vaso sanguíneo do corpo. Ela sai do coração, passa pelo peito e segue rumo ao abdômen, onde se divide para levar sangue às pernas. Um aneurisma de aorta abdominal (AAA) consiste de uma protuberância cheia de sangue em uma parte da aorta que passa pelo abdômen.
Como diagnosticar o aneurisma abdominal O diagnóstico é realizado por meio de exame clínico pela palpação do abdômen, além de exames de imagem, como ultrassom, ressonância magnética e tomografia computadorizada. Poucos países adotam políticas de rastreamento do aneurisma abdominal para os grupos de risco.
Os aneurismas da aorta torácica podem ser assintomáticos ou provocar dor, tosse e sibilos. Quando um aneurisma se rompe, ele causa dor muito intensa (começando nas costas e se irradiando para a região lombar e o abdômen), hipotensão arterial e morte.
Portanto o especialista indicado para a avaliação e tratamento de aneurismas em qualquer lugar do organismo, que não no cérebro, é o cirurgião vascular.
O custo da endoprótese ainda é muito superior em relação à cirurgia aberta. A primeira é coberta pelos planos de saúde por R$ 13 mil. A endovascular chega a R$ 60 mil, incluindo procedimentos e o material.
O reparo cirúrgico aberto de um aneurisma de aorta abdominal é realizado sob anestesia geral e demora cerca de 3 a 4 horas. O paciente, geralmente, fica 1 dia em uma unidade de cuidados intensivos e permanece no hospital de 7 a 10 dias.
Quais os riscos desta cirurgia? A correção endovascular do aneurisma da aorta abdominal é uma cirurgia que envolve riscos principalmente de sangramento excessivo, insuficiência renal, infarto agudo do miocárdio, infarto intestinal e isquemia (falta de suprimento sanguíneo) dos membros inferiores.
Segundo o diretor do francisca mendes, a cirurgia é muito cara, complexa e o Sistema Único de Saúde (SUS) não paga todo o tratamento. A maior parte dos gastos é feita pelo estado. Cada cirurgia custa, em média, R$ 34 mil devido à utilização de espirais de platina, micromolas e os demais materiais.
As chances de sobreviver a um aneurisma variam de acordo com o seu tamanho, sua localização, a idade da pessoa e seu estado de saúde geral. No entanto, na maioria dos casos é possível viver por mais de 10 anos com um aneurisma, sem nunca apresentar qualquer sintoma ou ter alguma complicação.