Tecido Adiposo Multilocular É encontrado principalmente em animais que hibernam. Nos seres humanos está presente em recém-nascidos, fica restrito a regiões específicas nos adultos. Recebe o nome de multilocular por causa das várias gotas de gordura suspensas no citoplasma dos adipócitos.
A formação do tecido adiposo ocorre com base nas células do mesênquima (tecido embrionário) indiferenciadas. Como sabemos, os adipócitos são capazes de armazenar gordura em seu citoplasma, sendo observado no início de sua formação o acúmulo dessa substância em pequenas gotículas.
O tecido adiposo é um importante órgão endócrino capaz de modular processos metabólicos tanto localmente como em diversos outros tecidos, tendo papel modulador da obesidade. Sua função como regulador do processo inflamatório tem sido bastante evidenciada.
Lipólise é um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Ocorre no tecido adiposo. Alguns desportistas, fazem uso de substâncias legais (l-carnitina, sulfato de salbutamol) para aumentá-la, estas substâncias ajudam os ácidos graxos a atravessar a matriz mitocondrial.
A descoberta da leptina levou ao reconhecimento do tecido adiposo como um órgão endócrino. A secreção de proteínas está relacionada á regulação de várias funções biológicas como no controle do gasto energético, sensibilidade á insulina, metabolismo de lipidios, inflamação e imunidade.
Os adipócitos sintetizam e liberam uma variedade de peptídeos e não-peptídeos, bem como expressam outros fatores além de sua capacidade de depositar e mobilizar triglicerídeos, retinóides e colesterol. Estas propriedades permitem uma interação do tecido adiposo com outros órgãos, bem como com outras células adiposas.
Este equilíbrio é afetado por fatores orexígenos (indutores da fome) e anorexígenos (indutores da saciedade), alguns dos quais são hormônios secretados pelo próprio tecido adiposo. Os três hormônios mais importantes reguladores do apetite são: leptina, adiponectina e grelina.
De modo geral, o tecido adiposo visceral (TAV), ou omental, é o mais ativo, ou seja, mais sensível à lipólise, via catecolaminas e b-adrenorreceptores, e mais resistente à ação da insulina, liberando maior concentração de AGL, diretamente na veia porta (8-10).
Gordura Visceral: localizada atrás dos músculos, acomodada junto aos órgãos, tem aparência de “gordura dura” como se fosse uma bola. Caracteriza a obesidade em formato de “maçã”.
Para eliminar a gordura visceral de forma eficaz, é importante adotar hábitos de saúde mais saudáveis, como prática de atividade física diariamente e realização de uma dieta hipocalórica e sem açúcar, de acordo com a orientação do nutricionista.
Acúmulo de gordura no músculo causa resistência à insulina e diabetes. IMF = gordura intramuscular (células adiposas dentro do músculo); IMAT = tecido adiposo entre músculos; dSAT = gordura subcutânea; IMCL = gordura intramiocelular (gordura dentro das células musculares).
A gordura subcutânea cobre os músculos abdominais e se você tem muita, não será capaz de ver os seus músculos abdominais. Em comparação, a gordura visceral está localizada entre os órgãos dentro do corpo. Você não pode agarrá-la, embora ela vá fazer o estômago ficar protuso se você tiver muito.
O que causa o ganho de gordura localizada é, na maioria das vezes, o conjunto de uma má alimentação com a falta de exercício. Por isso, é importante reverter esse quadro, mudando hábitos. Uma opção é iniciar uma atividade física (como a malhação ou crossfit).
Quais os riscos da gordura visceral?
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A gordura visceral aumenta o risco de entupimento das artérias, dificultando o desempenho adequado do coração. Isso ocorre porque o acúmulo de células gordurosas produz substâncias inflamatórias que acabam alojando-se nos vasos sanguíneos.
Os métodos tradicionalmente empregados para medir a gordura visceral são a tomografia computadorizada, a ecografia e a ressonância magnética.
A gordura visceral fica acumulada dentro da cavidade abdominal e pélvica, entremeada nos órgãos como estômago, fígado e pâncreas. Segundo o nutricionista Rafael Brasília o acúmulo excessivo deste tipo de gordura traz a dilatação do abdômen e deixa a pessoa com aspecto de “barrigudo”.
Quem não se incomoda em ver um "pneuzinho" se formando na cintura? Mas, acredite, essa gordurinha mole, armazenada embaixo da pele, não faz tão mal à saúde quando está em níveis controlados. A mais perigosa é a barriga "dura", como é identificada a gordura visceral, que fica entre os órgãos.
Gordura na barriga tipo mole ou dura: como perder e quais são os riscos de cada tipo. Uma barriguinha saliente pode ser, basicamente, de dois tipos diferentes: mole, do tipo que balança um pouco quando você corre, ou dura, que se mantém imóvel quando tocada.
A barriga já começa a ficar dura logo no início da gravidez, entre a 7ª e 8ª semana de gestação. Nesta fase, apesar de não se notar ainda um crescimento, a mulher pode começar a perceber que o “pé da barriga” está mais inchado e mais duro do que antes de engravidar.