A síndrome pré-menstrual (SPM) e o transtorno disfórico-pré-menstrual (TDPM) são dois distúrbios relacionados a sintomas que ocorrem uma a duas semanas antes da menstruação e que melhoram após o início dela. Esses sintomas podem ser físicos, emocionais e comportamentais.
O período de tratamento dura entre um e dois anos, tempo necessário para a regulação do sistema neurológico e funcionamento da serotonina, na maioria dos casos. Geralmente, são os ginecologistas e psiquiatras que acompanham as pacientes de TDPM.
Esse problema de saúde mental é causado por uma alteração genética nos receptores de serotonina — neurotransmissor que regula o humor, o sono, o apetite e a dor. Quando os níveis dessa substância estão baixos no organismo, a pessoa apresenta reações emocionais acentuadas e desproporcionais aos estímulos externos.
Alguns estudos até mostram que cerca de 90% das mulheres irão manifestar algum sintoma de TPM ao longo da vida. A tensão pré-menstrual pode ocorrer de 7 a 10 dias antes da menstruação e durar até o fim do ciclo. Porém, quando o período acabou e os sintomas persistem, não pode mais ser considerada TPM.
Para tratar a TPM, que é a síndrome da Tensão Pré Menstrual, existem medicamentos que ajudam a aliviar tanto os sintomas de irritabilidade e tristeza, como fluoxetina e sertralina, e os sintomas de dor e mal-estar, como o ibuprofeno ou ácido mefenâmico, mais conhecido como ponstan, por exemplo.
Grávida tem TPM? A TPM (tensão pré-menstrual) não ocorre em mulheres grávidas, porém alguns sintomas da gravidez são bem parecidos com a da TPM como por exemplo o choro sem motivo, alterações intensas de humor, sensibilidade dos seios e até mesmo o desejo por certos alimentos.