Bem aventurado, em grego, makarios, significa literalmente “feliz”. Esse termo aparece no Novo Testamento para se referir ao tipo de felicidade que vem apenas e exclusivamente de Deus.
A expressão bem aventurado (feliz), é citada diversas vezes na Bíblia Sagrada. A felicidade Celeste é fundamentada na fé e na obediência à palavra de Deus, que gera a felicidade capaz de resistir aos momentos mais difíceis da vida.
Primeiro, pobre ou humilde de espírito não se refere a pobreza financeira, ou aquele que é desprovido de bens materiais e não possui luxúria em sua vida. Jesus não está se referindo a isso. Na própria Escritura vemos que nem a pobreza em si é um bem e nem a riqueza em si mesmo é um mal.
Ao dizer pobres de espírito é uma qualidade que todos nós temos capacidade de conquistar. ... Não quer dizer que devemos ser pobres de bens materiais mas sim ser ricos de humildade.
Riqueza é a situação referente à abundância na posse de bens materiais, tais como dinheiro e propriedades móveis, imóveis e semoventes, sendo, portanto, o contrário de pobreza. Também aplica-se à condição de alguém ter, em abundância, um determinado bem de valor.
A pobreza porque é eticamente e economicamente prejudicial para toda a sociedade. E a riqueza porque os muito ricos não sabem parar, transformam poder econômico em poder político, corroem a democracia. Assegurar a renda mínima e taxar os excessos são duas facetas do equilíbrio necessário.
Assim, a pobreza tinha um caráter de funcionalidade, pois possibilitava a caridade que, juntamente com a fé e a esperança, compõe as virtudes teologias. Em segundo lugar, a pobreza passou a ser vista como indigência, como algo de que a sociedade se envergonhava, e, portanto, tudo se fazia para ocultá-la.
Nesse sentido, a pobreza deve ser compreendida como privação de capacidades básicas que conduz à vulnerabilidade, exclusão, carência de poder, de participação e voz, exposição ao medo e à violência; enfim, à exclusão de direitos básicos e de bem‑estar.
As Poor Laws compunham um sistema de ajuda social aos pobres na Inglaterra e em Gales, que se desenvolveu a partir da Idade Média tardia e das leis , até serem codificadas em 1587–1598. O sistema da Poor Laws subsistiu até ao surgimento do Estado de bem-estar moderno, depois da Segunda Guerra Mundial.
Conforme já vimos a Lei dos Pobres foi implantada na Inglaterra pela primeira vez em 1601, durante o reinado da Rainha Elizabeth I. Essa lei é resultado da consolidação de leis anteriores que penalizava os pobres por mendicância e vagabundagem, obrigando-os ao trabalho, num verdadeiro ataque à pessoa corpórea.
Mesmo durante o período mais ativo da Revolução Industrial, de 1795 a 1834, impediu-se a criação de um mercado de trabalho na Inglaterra através da Speenharnland Law (Lei Speenhamland). ... As vantagens econômicas de um mercado livre de trabalho não podiam compensar a destruição social que ele acarretaria.
Com a Lei de Cercamentos, a burguesia pôde se desenvolver na zona rural, transformando os camponeses em operários e criando as bases para a Revolução Agrícola. A Revolução Industrial transformou o mundo após seu desenvolvimento na Inglaterra, principalmente a partir do século XVIII.
Eram precárias as condições de vida e trabalho dos artesãos no início da primeira revolução industrial: as fábricas tinham um ambiente insalubre; o tempo de trabalho chegava a 80 horas semanais; os salários eram bem abaixo do nível de subsistência.