A mobilização precoce na UTI pretende manter ou aumentar a força muscular e a função física do paciente. Ela inclui atividades terapêuticas progressivas, tais como exercícios de mobilidade no leito, sentado na beira do leito, em ortostase, transferência para uma poltrona e deambulação (MOTA E SILVA, 2012).
O diagnóstico da fraqueza muscular adquirida na UTI é dado após o início de uma doença crítica, caracteriza-se como uma fraqueza difusa, que envolve músculos proximais e distais, ela é simétrica e flácida. Os nervos cranianos na fraqueza muscular adquirida não sofrem alterações (22).
A mobilização articular é um método terapêutico manual que busca restaurar o movimento articular e diminuir a dor.
A mobilização articular utiliza vários graus de amplitude, enquanto a manipulação articular emprega, geralmente, o thrust de alta velocidade e de baixa amplitude (DUTTON, 2010). O movimento brusco (thrust) é um movimento de alta velocidade e curta amplitude que não pode ser impedido pelo paciente.
A Terapia Manual é uma abordagem que se encaixa em várias áreas da Fisioterapia. Se encaixa na Dermatofuncional e na Fisioterapia Ortopédica, por exemplo. Ela oferece informações que poderão ser contempladas por qualquer área dentro desses aspectos neuromusculares que o paciente vai ter de disfunção.
Os recursos terapêuticos manuais permitem ao fisioterapeuta avaliar e sentir melhor os movimentos e a qualidade deles, assim como a palpação dos tecidos musculoesqueléticos. As informações são parte importante do processo avaliativo.
O fisioterapeuta realizaria a "terapia manual" isto é, além das terapias manuais que nos são exclusivas, aplicaria também todos estes outros métodos adequadamente adaptados ao portador de patologia.