As funções executivas são processos que apoiam muitas atividades diárias, incluindo o planejamento, o raciocínio flexível, a atenção concentrada e a inibição comportamental, e demonstram um desenvolvimento contínuo até o início da idade adulta.
As principais funções cognitivas são: percepção, atenção, memória, linguagem e funções executivas. É a partir da relação entre todas estas funções que entendemos a grande maioria dos comportamentos, desde o mais simples até as situações de maior complexidade, e que exigem atividades cerebrais mais elaboradas.
A única maneira de melhorar as funções executivas é realizar uma estimulação cognitiva consistente e desafiante. CogniFit conta com uma avaliação profissional e ferramentas de reabilitação para ajudar a melhorar essas funções cognitivas. CogniFit recomenda treinar 15 minutos por dia, de duas a três vezes por semana.
Essa evolução ocorre em termos de conexões sinápticas e amadurecimento das regiões cerebrais. É correto afirmar que o cérebro se desenvolve: Alternativas: De forma linear, com período de estabilidade; durante os primeiros meses de vida, o cérebro apresenta um processo de crescimento mensal.
Segundo os especialistas, o cérebro não nasce pronto e só é “finalizado” a partir dos 20 anos, quando termina o processo que melhora seu processamento e velocidade. Uma das últimas áreas a ser terminada é a frontal, que controla impulsos e molda as perspectivas de futuro.
Você sabia que o cérebro, essa máquina tão complexa, é um dos primeiros órgãos que se formam no bebê? Já na segunda semana de gravidez, quando ele mede apenas três milímetros, surge o tubo neural, estrutura embrionária que vai dar origem ao cérebro e à medula espinhal.
Apesar de estar provado que às 24 semanas o feto humano já tem um sistema nervoso que permite reagir automaticamente a estímulos que danifiquem os tecidos, esta informação, que produz uma reacção muscular, ainda não chega ao córtex superior.
As fibras que ligam o cerebelo ao córtex cerebral e que são necessárias para o controle preciso dos movimentos voluntários, somente começam a se mielinizar depois do nascimento e só completam a mielinização aos quatro anos.
O primeiro sinal de atividade cerebral ocorre na 13ª semana da gestação. A pesquisadora Vivette Glover, do Hospital Chelsea e Queen Charlotte, de Londres, acredita que a consciência fetal começa a se desenvolver a partir do sexto mês da gravidez.
A vida começa na 3ª semana de gravidez, quando é estabelecida a individualidade humana. Isso porque até 12 dias após a fecundação o embrião ainda é capaz de se dividir e dar origem a duas ou mais pessoas.
O primeiro começa a se desenvolver em 4 semanas como um diminuto bulbo na extremidade superior do tubo neural; a segunda é formada pela parte inferior do tubo. As principais partes cerebrais, incluindo o córtex, são visíveis em 7 semanas e a partir de então o cérebro começará a crescer e se desenvolver.
A formação do tubo neural começa em torno do 22º ao23º dia, induzido pela epiderme da região dorsal e pela notocorda. O tubo neural se fecha primeiramente na região medial do embrião. As extremidades ainda abertas são denominadas neuroporos.
O estágio final de maturação ontogenética do sistema nervoso é marcado pelo processo de mielinização; este se inicia no útero (sexto mês de vida intra-uterina), se intensifica após o nascimento (por volta dos dois anos), e prossegue às vezes até a terceira década (REED, 2005, p. 395).
A maioria dos axônios dos neurônios motores é mielinizada, ou seja, são recobertos por uma bainha de mielina, que é uma substância “gordurosa” que isola a membrana celular do neurônio. ... Tal fenômeno faz com que o impulso nervoso seja conduzido muito mais rapidamente que em axônios não mielinizados.
4º semana (dias 22 a 23) e termina no final da 4º semana, quando ocorre o fechamento do neuróporo caudal (posterior). O tubo neural se fecha primeiramente na região medial do embrião. gradualmente até restar o canal central da medula espinhal.
Quando está desgastado ou danificado, os nervos podem se deteriorar, causando problemas no cérebro e em todo o corpo. Os danos à mielina ao redor dos nervos são chamados de desmielinização.
Doenças desmielinizantes são um grupo de doenças que tem em comum o mecanismo de ativar um processo inflamatório destruindo a bainha de mielina de nervos do cérebro e da medula espinhal como a esclerose múltipla, neuromielite óptica, mielite.
Uma doença desmielinizante é qualquer doença no cérebro ou na medula na qual ocorra uma alteração do tipo inflamação na bainha de mielina dos nervos – daí o termo desmielinização.
Quando a bainha de mielina está danificada, os nervos não conduzem os impulsos de forma adequada. Às vezes, as fibras nervosas também são afetadas. Quando a bainha de mielina é capaz de se reparar e regenerar por si mesma, a função nervosa é completamente restabelecida.
Doenças desmielinizantes do sistema nervoso central
A esclerose múltipla (EM) é uma enfermidade autoimune que afeta o sistema nervoso central (cérebro) e medula espinhal por uma falha do sistema imunológico, que confunde células saudáveis com invasoras. O corpo as ataca provocando danos ao corroer a bainha de mielina, camada protetora que envolve os nervos.