Está presente em mais de dez países: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Tunísia e Sudão. Estende-se ainda pela Etiópia, por Djibuti e pela Somália, onde recebe denominações locais.
Hora atual em cidades de Saara Ocidental
Seu clima era tão diferente que recentes estudos revelaram que o Rio Nilo corria antigamente para o Oceano Atlântico em vez de desaguar no mar Mediterrâneo. Uma mudança de poucos graus no eixo de rotação terrestre causou, há cerca de 10 mil anos, uma grande transformação climática gerando o Saara.
Os maiores desertos do mundo apresentam pouquíssima ocupação em virtude, principalmente, das condições naturais que apresentam. Temperaturas extremas e baixíssima umidade estão entre os fatores que fazem com que esses lugares apresentem tão baixa ocupação humana.
A falta de umidade e a mudança de temperatura além da mudança dos ventos propicia a mudança de ambientes que antes eram cobertos por vegetações, e atualmente são grandes desertos.
Segundo especialistas o deserto se formou por causa da corrente fria provinda da região de Benguela, que traz vapor de água da África do Sul para dentro do continente, principalmente por esta região. A condensação faz com que as massas de ar quente cheguem com níveis secos formando o deserto.
O processo de desertificação pode ser resultado de atividades humanas ou de fatores naturais. A desertificação é caracterizada como o processo de degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultantes das atividades humanas ou de fatores naturais (variações climáticas).
As principais consequências desse processo são a improdutividade e infertilidade do solo e a provável perda da fauna local. O uso indiscriminado de defensivos agrícolas, o descarte incorreto de resíduos industriais, os lixões não fiscalizados e os desmatamentos são as principais causas da contaminação química.
Conforme a erosão avança, as camadas de terra que sofrem sedimentação podem ser depositadas em leitos de rios, causando muito mais impacto ambiental. Além disso, pouco a pouco o solo perde nutrientes essenciais para nutrir o plantio agrícola, ou mesmo a criação de gado em pastos, pode torna-se totalmente inviável.
Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) a degradação do solo é definida como uma mudança na saúde da terra, com a diminuição da capacidade dos ecossistemas que se desenvolvem sobre este solo, de fornecerem bens e serviços.
Embora muitas causas de salinização do solo sejam de ordem natural, como a baixa pluviosidade ou ação das marés em áreas costeiras, esse processo pode ser intensificado com a atividade humana e o manejo incorreto do solo, desde o uso de fertilizantes, irrigação com água rica em sais e contaminação do solo.
Os fatores diretamente responsáveis pela salinização dos solos em áreas irrigadas são o uso de água de irrigação com alta concentração salina, elevação do lençol freático por causa do manejo inadequado de irrigação, ausência ou deficiência de drenagem, elevação do lençol freático em decorrência da perda de água por ...
Há medidas de contenção, como a correção do solo ou até a dessalinização por drenagem, mas o mais correto é prevenir tais ocorrências, com técnicas corretas de irrigação e o monitoramento e controle dos índices de salinidade das águas e dos próprios solos.