Na liberação miofascial o fisioterapeuta realiza pressão e alongamentos sobre a área afetada. A técnica procura agir sobre os músculos e a fáscia que os envolve. Assim, combate os sintomas causados pela fascite plantar e relaxa a tensão local. Melhorando, portanto, a qualidade dos movimentos.
Esses são os pontos gatilhos miofasciais, ou “trigger points”. Tensão muscular desigual pode contrair músculos, comprimir nervos e causar dor. Soltando e manipulando as aderências, devolvemos a elasticidade e flexibilidade perdida. Dessa forma, eliminamos a dor, seja ela crônica ou não.
O que é a liberação miofascial O tratamento consiste em manobras lentas e contínuas que aplicam pressão em certos pontos do corpo, que podem ser feitas com rolos de espuma, bastões, bolinhas de tênis e até com as mãos --nesse caso, por um profissional capacitado.
Benefícios da liberação miofascial
Na tradução, a liberação miofascial é um procedimento de relaxamento que envolve a manipulação dos tecidos musculares e conjuntivo fáscia, que fica em volta dos músculos. Então, ela funciona para aliviar o corpo depois de atividades intensas, tipo uma prova ou um treino de musculação muito pesado.
Quem pode aplicar a terapia de liberação miofascial? Muitos profissionais de saúde podem aplicar a terapia de liberação miofascial, desde que adequadamente treinados. Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Quiropraxistas, Osteopatas, Médicos, Massoterapeutas, entre outros.
Os terapeutas mais indicados para o tratamento com ventosas são os formados em Medicina Tradicional Chinesa, o acupunturista e o fisioterapeuta especialista em acupuntura ou que tenha conhecimento desse tipo de técnica.
A liberação miofascial é uma terapia complementar suave que funciona para liberar as restrições fasciais que causam dor crônica. Ela é realizada ao se aplicar pressão suave e sustentada para permitir que a fáscia se liberte e retorne ao seu estado normal.
A fáscia é um sistema do corpo com a aparência bem similar a uma teia de aranha. Mais claramente, essa “teia” nada mais é do que um tecido conjuntivo fibroso. Uma tecido gigantesco que cobre e interpenetra cada músculo, osso, nervo, artéria e veia.
O médico pode orientar o uso de analgésicos, como Paracetamol ou Dipirona, ou anti-inflamatórios, como Diclofenaco, que podem ser usados em forma de comprimidos, pomadas ou loções, além dos relaxantes musculares, como ciclobenzaprina.
Os fatores que desencadeiam os PGs são a sobrecarga e fadiga muscular, devido excesso de trabalho e traumas locais. Com isso, é gerado um processo anormal de liberação de acetilcolina na placa mioneural, com despolarização sustentada e consequentemente encurtamento dos sarcômeros.
Terapias para alívio dos pontos-gatilho Os anti-inflamatórios e analgésicos têm sido indicados para o alívio das dores musculares. Também podem ser combinados com o uso de relaxantes musculares.
É possível utilizar o dry neelding (agulhamento a seco) e outros tipos de agulhamento para aliviar a tensão do ponto. A técnica é uma antiga tradição da medicina chinesa e consiste em usar agulhas de acupuntura secas para desfazer a tensão local.
O método de agulhamento seco é eficaz porque trata diretamente no desencadeador da dor, liberando a tensão e desfazendo o nódulo. Com isso, o sangue volta a circular normalmente, proporcionando a oxigenação necessária para manter o músculo saudável, dissipando tensões e dores.