Os participantes ficam diante de uma caixa fechada e o facilitador explica que dentro dela está a foto de uma pessoa muito importante para o grupo. A seguir, ele diz que cada um deve se aproximar e abrir a caixa.
O participante é orientado a olhar-se no espelho e falar algumas de suas principais qualidades, habilidades, sentimentos e formas de ver o mundo, mas sem revelar que fala de si mesmo. Quanto mais características apresentar, maior é a sua reflexão e prática do autoconhecimento.
Crianças adoram brincar na frente do espelho. Diante dele descobrem o mundo à sua volta, aprendem a reconhecer as pessoas com quem convivem e tomam consciência a respeito de si mesmas. As atividades com espelhos também contribuem para entender os limites do próprio corpo.
Procedimento: O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu para a pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante.
Assim que a primeira pessoa for à frente para realizar a dinâmica, o responsável deverá solicitar que ela não revele o que está vendo (que no caso será ela mesma se refletindo no espelho). Sem que a foto seja revelada, o próximo passo é pedir para que a pessoa olhe dentro da caixa.
O projeto tem como objetivo a construção da identidade do grupo, valorizando a criança e a sua história para então favorecer a interação com o outro e com a professora. A construção da identidade é gradativa e se dá por meio das interações.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a identidade tem a função de distinguir, marcar as diferenças, sejam elas, físicas, emocionais e comportamentais, dos indivíduos. Ou seja, sua autoimagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive.