Platão também faz referência ao papel da filosofia. O filósofo é aquele consegue sair da caverna, mas por odiar a ignorância, sente compaixão e se vê obrigado a tentar libertar os outros, compreendidos como seus companheiros. O Mito da Caverna é também uma homenagem de Platão a Sócrates, seu mestre.
Interpretação do Mito da Caverna Para Platão, a caverna simbolizava o mundo onde todos os seres humanos vivem. As sombras projetadas em seu interior representam a falsidade dos sentidos, enquanto as correntes significam os preconceitos e a opinião que aprisionam os seres humanos à ignorância e ao senso comum.
Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.
Resposta. O Mundo das Sombras,era aquele que só podia ser visto pelo senso comum uma ideia que não é a própria é que todos estão coladas nela como se fosse verdade. O Mundo da Idéias é aquele mundo da verdade e do conhecimento das pessoas.
Quando Platão fala das sombras da caverna, quer com isso simbolizar os objetos particulares que conhecemos através dos sentidos. Platão pensava isso porque, assim como as coisas que vemos no mundo são uma cópia imperfeita das ideias, as sombras são como uma cópia dos objetos que estão fora da caverna.
Resposta. Sim, de acordo com Platão, quando saímos do mundo sensível, passando para o mundo racional podemos nos tornar absolutos, eternos e imutáveis.
Platão divide a alma em três partes. O lado racional está localizado na cabeça, seu objetivo é controlar os dois outros lados, com ele adquirimos a sabedoria e a prudência. O lado irascível está localizado no coração, seu objetivo é fazer prevalecer os sentimentos e a impetuosidade, com ele adquirimos a coragem.
É assim que a alma é compreendida como princípio de movimento, gerando a vida, mas participando do que é divino. É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. ... É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.