Composto por milhões de células, o cérebro é formado por diversos tipos delas, a saber:
O surgimento dessas células se dá da seguinte maneira: o espermatozoide fecunda o óvulo, dando origem ao que chamamos de zigoto. O zigoto sofre mitoses dando origem a uma “bola de células”, que se diferenciam originando os folhetos germinativos, que em seguida se diferenciam em tecidos e órgãos do organismo.
As células-tronco possuem a capacidade de se auto-reproduzirem, multiplicando-se em novas células que dão origem a todos os órgãos e tecidos do corpo. Elas também podem alterar ou renovar suas funções, e por isso são utilizadas pela medicina para que reparem anomalias no corpo causadas por doenças ou fatores naturais.
As células-tronco destacam-se pela capacidade de se transformar em diferentes tipos celulares, ou seja, são células com grande capacidade de diferenciação. Essas células encontram-se em um estágio em que não estão completamente especializadas, o que permite que elas sejam programadas para desempenhar qualquer função.
O tratamento com células tronco deve ser feito em um hospital ou clínica especializada nesse tipo de procedimento e é feito com a aplicação das células tronco diretamente no sangue da pessoa em tratamento, resultando na estimulação do sistema imune e formação de células especializadas.
A grande discussão ética e legal desta tipo de terapia se dá pelo fato de que se utilizam de embriões humanos como a maior fonte de células-tronco nas pesquisas para o tratamento e cura de algumas doenças degenerativas, como também nos processos degenerativos dos tecidos nervoso e muscular, e lesões traumáticas.
A maior controvérsia na pesquisa com células-tronco é o uso de embriões. Isso lida com as controvérsias ao redor de leis e crenças em relação à contracepção, aborto e fertilização in vitro.
Resposta: O conflito é se ao usarmos as células tronco de um bebê estamos tirando sua vida ao impedir que ela nasça, ou se é apenas um embrião que pode ser usado para fins científicos.
Obstáculos a serem enfrentados para que as células-troncos possam ser usadas no tratamento de doenças: Mesmo com os resultados testes sendo positivos ou, pelo menos, promissores, as pesquisas de células-tronco e suas aplicações para tratar doenças ainda estão em estágio inicial.
A retirada de células-tronco produz a morte desse "conjunto de células": daí, fulcro das polêmicas, é quanto a podermos produzir esses pré-embriões com o fim específico, não de gerarmos novos seres humanos, mas sim de fabricarmos "remédios" contra patologias graves, como a doença de Alzheimer, o síndrome de Parkinson, ...
Aprovada no Brasil em 2005, a Lei da Biossegurança contempla a questão das células-tronco e dos transgênicos. ... Só as células embrionárias podem ser consideradas totipotentes ou pluripotentes, já que somente essas células podem gerar por diferenciação os 216 tipos de célula do nosso organismo.
Legislação. Desde 2005, legislação brasileira permite “para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento”.
A Lei nº 8.