Quais são as causas da onfalocele? A onfalocele desenvolve-se ainda quando o feto está em crescimento dentro do útero da mãe e parece ser causada por má rotação do intestino ao retornar de sua posição originariamente externa para o interior do abdômen, durante o desenvolvimento.
Na gastrosquise, a abertura fica próxima ao umbigo (geralmente à direita), mas não diretamente sobre ele, como ocorre na onfalocele. Assim como na onfalocele, a abertura permite que os intestino se projetem através dela, mas diferentemente da onfalocele, não há uma membrana fina recobrindo o intestino.
Por essa má formação, o bebê tem os órgãos, como intestino e fígado, para fora do abdômen. Normalmente, isso ocorre entre a 8ª e 12ª semana de gestação. Em cada caso, a gravidade pode variar. No tipo mais brando de onfalocele, apenas uma pequena parte do intestino passa pelo orifício.
Gastrosquise: defeito resultante de uma ruptura na base do cordão umbilical em uma área enfraquecida pela involução prematura da veia umbilical direita. Onfalocele: falha na fusão central das quatro pregas abdominais (duas laterais, uma caudal e uma cefálica).
A gastrosquise é mais comum de acontecer em mães jovens e que fizeram uso, por exemplo, de aspirina ou bebidas alcoólicas durante a gravidez.
A gastrosquise, uma malformação da parede abdominal que acontece entre a 4ª e a 10ª semana de gestação, consiste em uma abertura no abdome do feto – geralmente do lado direito do cordão umbilical –, pela qual as alças intestinais e, em alguns casos, o estômago, ou outro órgão da cavidade abdominal se exteriorizam.
A cirurgia geralmente consiste em recolocar as alças intestinais para dentro da cavidade abdominal do recém-nascido e fechar o orifício.
A princípio não há contra-indicação para a gestação em decorrência da patologia. De qualquer forma consulte um especialista Obstetra para uma avaliação ginecológica mais precisa para que sejam afastados quaisquer outros motivos que possam prejudicar uma gravidez saudável.
A atresia de esôfago é uma afecção congênita que se caracteriza pela ausência de um segmento do esô- fago, associado ou não à comunicação com a traquéia. Clinicamente, apresenta-se com salivação abundante e aerada, pela impossibilidade de deglutição, e falha na sondagem gástrica.
O tratamento mais adequado é uma cirurgia para a desconexão do esôfago distal da traquéia e a tentativa de recanalização das 2 extremidades esofágicas.
Corresponde à formação incompleta do esôfago, frequentemente associada à fístula traqueoesofágica. Suspeita-se do diagnóstico quando não é possível passar a sonda nasogástrica ou orogástrica. O tratamento é correção cirúrgica.
Tipo A: atresia pura do esôfago, sem fístulas (8% a 10%); Tipo B: atresia do esôfago com fístula entre o segmento esofágico proximal e a traquéia (0,9% a 1%); Tipo C: atresia do esôfago com fístula entre a traquéia ou brônquio principal e o segmento distal do esôfago (53% a 84%);
Os Cuidados de Enfermagem
Fístula traqueoesofágica ou esofagotraqueal é a comunicação anormal entre a traqueia e o esôfago. Esta condição provoca a entrada de alimentos e líquidos do esôfago para a traqueia e desta para os brônquios e pulmões, provocando o afogamento durante a ingestão de líquidos e de alimentos.
Trata-se do estreitamento (diminuição do calibre) do esôfago, dificultando ou impedindo que a saliva e os alimentos progridam até o estômago. As estenoses de esôfago podem ter várias causas e podem ser tanto benignas quanto malignas.
Os sintomas mais comuns dessa doença são dificuldade para engolir, dor no peito, náuseas, vômito, dor abdominal, tosse e perda de apetite. Em alguns casos, os pacientes também percebem que o alimentos ingeridos ficam presos no esôfago, não completando o caminho até o estômago como deveriam.
Quando o ácido gástrico proveniente do estômago entra em contato com o esôfago, pode alterar seu revestimento causando doenças como a esofagite, que pode aumentar o risco para o desenvolvimento de tumores.
A obstrução também pode ser causada por danos ao esôfago que ocorrem após a deglutição de uma substância corrosiva (esofagite erosiva) ou, em casos raros, após uma inflamação do esôfago causada por um comprimido que fica preso no esôfago por algum tempo.
Algumas das causas mais comuns de obstrução ou estreitamento do esôfago são: Inflamação da parte inferior do esôfago. Isto acontece geralmente pela exposição constante da parte inferior do esôfago ao ácido que retorna a partir do estômago. Com o tempo, isso causa cicatrizes e estreitamento do esôfago inferior.
Uma importante causa de dor no esôfago, apesar de rara, é a formação de lesões ou perfuração, que acontecem tanto pela presença de vômitos intensos, como durante procedimentos como endoscopia ou colocação de tubos nasogástricos, traumatismos em acidentes ou, até, devido à corrosão provocada por esofagite ou câncer.
A inflamação do esôfago pode acontecer devido a infecções, gastrite e, principalmente, refluxo gástrico, que acontece quando o conteúdo ácido do estômago entra em contato com a mucosa do esôfago, provocando sua inflamação.
Alguns remédios caseiros como o suco de melão, o chá de gengibre ou o suco de batata, podem ajudar a melhorar os sintomas de esofagite como azia, sensação de queimação no esôfago ou gosto amargo na boca, que ocorrem quando o ácido do estômago entra em contato com o esôfago.
Alguns dos alimentos que devem ser evitados em caso de esofagite são:
Os medicamentos mais usados para o tratamento de esofagite são:
Laticínios. Não existe proibição para a ingestão de leite ou outros produtos lácteos. No entanto, é importante escolher queijos suaves, como requeijão, brie e ricota. O iogurte também pode ser uma boa opção para alguém com esofagite, mas evite adicionar frutas, granola ou sementes.
- Saladas com legumes, verduras, grãos (ervilha, lentilha, milho,...) - Temperos: sal, tempero verde, azeite de oliva, shoyo, orégano, ervas finas. - Gelatina, sagu, frutas cozidas ( em pequena quantidade). - Salada de frutas, podendo acrescentar clara em neve.
Alimentos permitidos Os produtos lácteos e seus derivados devem ser desnatados, sendo recomendado o consumo de queijos brancos, como o ricota e o cottage. Também é possível consumir pão, arroz, banana, macarrão, batata e feijão sem qualquer contraindicação.
A tapioca feita com fibras como linhaça ou chia e o cuscuz são carboidratos que quem tem refluxo pode comer. Mas atenção, é importante evitar recheios gordurosos e evitar o uso de manteiga ou margarina, pois possuem alto teor de gordura.
Quase todas as cores e variedades são benéficas, mas batata-doce, folhas para saladas, cenoura, abóbora, feijão-verde e erva-doce são especialmente boas, por acalmarem o estômago e diminuírem seus níveis de acidez.