Os medicamentos mais usados para tratar os sintomas de transtorno bipolar são:
Trileptal® é usado para tratar crises parciais (convulsões simples, complexas e secundariamente generalizadas) e generalizadas tônico-clônicas. Trileptal® pode ser utilizado isoladamente (isto é, monoterapia) ou em combinação com outros medicamentos antiepilépticos.
Estabilizadores do humor são os remédios mais importantes e devem ser usados a partir do diagnóstico de transtorno bipolar. Controlam o processo de ciclagem de um episódio a outro, reduzindo a quantidade de depressões e (hipo)manias e a gravidade delas. Eles variam entre si no efeito antidepressivo e antimaníaco.
O uso de antidepressivos no transtorno bipolar (TAB) traz o risco de uma virada para a fase de mania. Como dizem muitos pacientes, a fase depressiva é a que mais traz sofrimento, mas a de mania é a que traz mais prejuízos (gastos, brigas, promiscuidade).
Em suma, os sintomas da depressão, seja ela unipolar ou bipolar, consistem nas mesmas manifestações: tristeza prolongada constante, sensação de vazio, irritabilidade, alterações no sono e no apetite (para mais ou para menos).
A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável.
As pessoas com transtorno bipolar experimentam períodos de intensidade não usuais, mudanças nos padrões de sono e níveis de atividade e comportamentos incomuns. Esses períodos distintos são chamados de “episódios de humor”. Os episódios de humor são drasticamente diferentes dos modos e comportamentos típicos da pessoa.
Dicas para lidar com pessoas bipolares
A causa exata do transtorno afetivo bipolar é desconhecida. No entanto, estudos sugerem que o problema pode estar associado a alterações em certas áreas do cérebro e nos níveis de vários neurotransmissores, como noradrenalina e serotonina.
A bipolaridade é a doença mental que mais mata por suicídio: cerca de 15% dos doentes se matam. Os pacientes têm um risco 28 vezes maior de apresentar comportamento suicida do que o resto da população e até metade dos doentes tenta se matar, mostram levantamentos.
Apesar de não ter cura, o transtorno bipolar possui tratamento. Dependendo do caso, ele pode fazer com que a pessoa tenha uma vida normal, do ponto de vista social, e fique anos sem desenvolver episódios de alteração extrema de humor.
Talvez na relação com uma pessoa bipolar, a imprevisibilidade e a inconstância (os altos e baixos), tragam situações de estresse e desgaste a mais, mas também a intensidade com que as pessoas bipolares se entregam nas coisas que fazem podem trazer momentos muito bons e gratificantes na relação.
"O parceiro pode começar a gastar demais, por exemplo. Também poderá ficar irritado por motivos banais e até agressivo quando contrariado. Outra característica é a desinibição sexual, que pode ser tão intensa, fazendo com que o bipolar corra o risco de trair a namorada ou esposa com outras mulheres", informa.
– Muitas pessoas ainda acham que depressão é frescura, especialmente quando há quadro de mania. Evite qualquer tipo de preconceito ou suposições que façam a pessoa se sentir uma fracassada, preferindo sempre mostrar que você está o lado do bipolar; – Caso o indivíduo ameace se suicidar, jamais duvide dele.
O Transtorno Bipolar compromete, inicialmente, conexões nervosas e, ao longo da doença, há perda de células e atrofia de regiões específicas do cérebro. A perda de conexões, em neuroquímica, é associada com degeneração.
No transtorno bipolar, a internação em sua fase mais aguda de Euforia (mania) tem o mesmo objetivo, proteger o indivíduo de seu comportamento inadequado que pode trazer consequências desagradáveis a ele e a outrem. Também na fase depressiva profunda, a internação pode ser necessária para se evitar o risco de suicídio.
O Transtorno Bipolar compromete, inicialmente, conexões nervosas e, ao longo da doença, há perda de células e atrofia de regiões específicas do cérebro. A perda de conexões, em neuroquímica, é associada com degeneração.