As obras naturalistas são também chamadas de romances de tese: apresentam um ponto de vista e tentam demonstrá-lo através dos fatos narrados. Em geral, focalizam o lado patológico dos indivíduos ou da sociedade, ou seja, as piores situações sociais, como: traição, atentado ao pudor, exploração sexual etc.
Enquanto escola artística do século XIX o naturalismo está ultrapassado sob vários aspectos. Todo aquele determinismo cientificista que compreendia, por exemplo, o homem enquanto refém do meio social, foi ultrapassado pelas transformações estéticas libertárias da arte de vanguarda.
- preferência por temas de patologia social: tratavam da influência dos vícios, das taras, das doenças na formação do caráter do indivíduo. - objetivismo científico e impessoalidade: o Naturalismo se apegou somente à precisão das teorias coentíficas, e atentou-se somente aos fatos.
O Naturalismo teve como marco inicial a publicação, em 1881, de Germinal, de Émile Zola, na Europa. O livro retrata os dramas vividos por uma família que trabalha nas minas de carvão, denunciando as precárias condições de vida e de trabalho do proletariado, classe social que surge graças ao avanço do capitalismo.
O Mulato