O Cesaropapismo foi um fenômeno que vigorou no Império Bizantino e consistia na convergência do poder político e religioso na figura do imperador. O Cesaropapismo é um dos principais conceitos para se entender bem a organização política do antigo Império Bizantino (395-1453).
O Cesaropapismo foi um momento da história da Cristandade em que o Imperador possuía tanto os poderes políticos quanto os poderes religiosos, sendo tanto o governador das pessoas no que tangia às leis quanto a maior autoridade em questões religiosas, misturando ,sob a autoridade do Estado, Igreja e Estado.
O termo Bizantino refere-se a Bizâncio, uma colônia grega fundada em 658 a.C. às margens do Bósforo, estreito que liga o Mediterrâneo ao Mar Negro. A origem oficial do império, porém, só ocorreu séculos mais tarde, em 330 d.C., quando o imperador romano Constantino fundou no local a cidade de Constantinopla.
No governo de Justiniano (527-565), o Império Bizantino atingiu seu esplendor, através do fortalecimento do poder imperial e da expansão fronteiriça. No plano político, Justiniano organizou o Corpus Júris Dominici, ou o Código Justiniano, que foi sintetizado em quatro livros, que abarcavam: Código – reunião das leis.
Justiniano também se destacou como construtor: fortificações em torno de todas as fronteiras, estradas, pontes, templos e edifícios públicos foram algumas de suas obras. Internamente, os maiores problemas enfrentados pelo império foram os senhores locais e as heresias.
Preocupado com a codificação do Direito Romano, Justiniano elaborou junto a uma comissão de juristas o Corpus Juris Civilis, que revia cuidadosamente toda a legislação romana, onde eram modificadas as omissões e omitidas as oposições.
- Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentes aspectos culturais; - Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores; - Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianismo).
Podemos citar como características principais: uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença de linhas geométricas e folhagens estilizadas. Foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, principalmente na Era de Ouro, época de reinado do imperador Justiniano (526 a 565).
A técnica do mosaico se resume à junção de pequenas peças de pedra, vidro, mármore e cerâmica (ou até mesmo conchas), utilizando-se argamassa, com a finalidade de formar desenhos e preencher com eles um piso, uma parede ou a superfície de um móvel.
A Arte Musiva, como é chamada, remonta séculos e provavelmente surgiu com os mesopotâmicos no ano 3000 a.C.. No ocidente, os maias e astecas já conheciam o mosaico e por isso, há controvérsias quanto ao seu surgimento.