“Por “liberdade moral” deve ser entendida, segundo Kant, a faculdade de adequação às leis que a nossa razão dá a nós mesmos; por “liberdade jurídica”, a faculdade de agir segundo no mundo externo, não sendo impedidos pela liberdade igual dos demais seres humanos, livres como eu, interna e externamente”[12].
6) Por que a filosofia de Sartre exige uma concepção radical da liberdade? ... Resposta: A liberdade só se realiza numa situação concreta. Liberdade é fazer escolhas concretas, pois, para que haja liberdade, algo deve separar o ato da realização de seus objetivos, ou seja, algo deve separar o projeto de seus fins.
De uma perspectiva lata, engajar-se, para Sartre, não significa necessariamente criticar e atuar politicamente (embora o possa), mas, antes, conscientizar-se da responsabilidade humana por todo e qualquer ato (palavra) e mesmo pelo não ato (silêncio).
Literatura engajada é aquela que tem compromisso ideológico (ou político). Nestes casos, o autor não está preocupado somente com a literatura como arte (técnicas, estilos, símbolos, intertextos,). Na realidade, está preocupado em defender uma ideologia politico-social, em detrimento de outra.
O existencialismo, consagrando o fato consumado, apre- senta, na política, os aspectos mais estranhos, confundindo legal com jurídico, identificando direito com fôrça. São aberrações que aparecem para dar caráter de legi- timidade ao que não passa de uma farsa de direito .
O existencialismo é uma corrente filosófica e movimento intelectual que surgiu em meados do século XIX na França, a partir das ideias do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard. ... Na filosofia existencialista, como o próprio nome diz, a existência humana é vista como o principal objeto dos pensamentos e teorias.