As fraturas pélvicas podem comprometer a sínfise púbica, os ossos inominados, o acetábulo, articulação sacroilíaca ou o sacro. Elas variam de lesões estáveis com desvio mínimo causadas por quedas de baixo impacto a lesões instáveis com desvio drástico e que podem causar hemorragia maciça.
Um ou mais ossos da pélvis podem sofrer fratura. Essas fraturas variam de fratura de uma pequena lasca de osso a fraturas decorrentes de força discreta (como pode ocorrer em pessoas idosas com osteoporose) e fraturas decorrentes de força potente (como ocorre em acidentes de carro).
A PELVE é formada pelos dois ossos do quadril articulados ao sacro e cóccix. Constitui a parte inferior do tronco, região onde ocorre a fixação do mesmo aos membros inferiores.
Fraturas estáveis sem deslocamento e sem lesões ligamentares são tratadas sem cirurgia. Repouso, gelo, medicações analgésicas e anti-inflamatórias são a base do tratamento. Alguns tipos de fraturas permitem que o paciente possa caminhar com auxílio de muletas ou andadores.
O retorno vai depender muito da gravidade da fratura, das lesões associadas e de qual técnica de tratamento foi utilizada. O retorno pode variar de 6 meses a 1 ano. Todavia, há casos mais graves e mais complexos os quais necessitam de mais tempo para a reabilitação completa.
O tempo de recuperação total de uma fratura pode ser 20 dias a 6 meses ou mais, dependendo da idade e capacidade de recuperação da pessoa.
É normal apos o período de imobilização ficar roxo, dolorido e dependendo do tempo até afinar a região. Indicado fazer compressa morna e depois passar um óleo tipo de amêndoa no local, ou pomada tipo reparil ou hirudoid gel.
Não apoie o pé ou coloque peso sobre ele Essa orientação precisa ser seguida para que o osso não seja forçado durante a recuperação, por isso, nada de ficar andando de um lado para o outro. Além disso, colocar o peso do corpo no osso fragilizado pode fazer com que ele tenha novas fissuras.
Esfregue uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio nas áreas sujas do gesso para neutralizar os odores desagradáveis.
Os três principais sintomas de um osso quebrado são dor, inchaço e deformidade. Se um osso estiver exposto ou cutucando sua pele, logicamente não é um bom sinal e deve ser uma fratura. Outro indício é se você ouviu um estalo na hora do acidente.
O processo de consolidação óssea é um fenômeno biológico simples que ocorre em fases, formação de hematoma, inflamação, angiogênese, formação de cartilagem (com subsequente calcificação, remoção da cartilagem e então formação de osso) e remodelação óssea.
Se as articulações estão em perfeitas condições não notará nada mas se estão gastas ou guardam lesões antigas, ao aumentar ou diminuir o volume da água por causa das mudanças da pressão pode pressionar os nervos e produzir essa dor que nos avisa que o tempo vai mudar, explica o La Voz del Muro.
O tratamento medicamentoso para fratura pode ser feito à base de:
Quando o osso quebra, ocorre um vazamento de sangue tanto dessa peça do esqueleto como do tecido ao redor, formando um hematoma. Esse sangue traz substâncias inflamatórias que estimulam as células que trabalharão na regeneração óssea.
O processo de reparo de fraturas ósseas se dá por meio da formação de um novo tecido ósseo que se remodela e acaba gerando um tecido ósseo igual aquele que foi perdido. A reparação pode ocorrer de duas formas: Reparo primário: neste reparo osteonal, o osso fica separado por um espaço bem pequeno.
Durante a reabsorção, a estrutura óssea é dissolvida e digerida pelos ácidos e enzimas produzidos pelos osteoclastos. Conforme explica o ortopedista Vinícius Magno, esse processo de remodelação óssea possibilita que os ossos se adaptem às necessidades do corpo de cada indivíduo.
Os ossos apresentam uma importante capacidade de cicatrização. Depois de quebrá-los, seja acidentalmente ou durante um tratamento cirúrgico, eles são capazes de regenerar-se e reparar o dano sofrido. Esse processo, que aparentemente é simples, na realidade envolve diversas células e mediadores químicos.
A regeneração óssea guiada (ROG) é um procedimento cirúrgico que usa materiais enxertados e membranas como barreira para estimular e orientar o crescimento de novo osso em defeitos. Osso autógeno e/ou um biomaterial é colocado em uma área com osso deficiente mantendo o espaço e estimulando a formação de novo osso.
Essas fraturas são normalmente tratadas sem cirurgia usando uma ortese, bota ou sapato de sola dura. Essas fraturas tendem a curar dentro de seis a oito semanas.
Uma fratura de Lisfranc é uma ruptura completa do segundo osso metatarso, que liga o segundo dedo do pé aos ossos da parte posterior do pé. Uma fratura-luxação de Lisfranc ocorre quando os fragmentos fraturados do osso ficam separados entre si (deslocados).
As fraturas do Quinto Metatarso podem ocorrer em regiões distintas desse osso ( Região proximal , Diáfise , Colo e Cabeça ). Sendo assim o tratamento realizado e consequentemente a recuperação , podem ser diferentes . Em geral , o tempo de consolidação pode variar de 6 a 12 semanas .
Como informado acima, cada caso tem seu tempo, mas uma pessoa pode ficar engessada de três a oito semanas ou até mais, conforme o caso. Ossos maiores e mais grossos tendem a demorar mais.