Considerado por Breton (2006, p. 9) como fenômeno social, cultural e biológico, eixo de ligação do homem com o mundo, fundamento da existência individual e coletiva, o corpo, nos dias atuais, vem se constituindo como um objeto obscuro, ambíguo e confuso, em razão do discurso da modernidade.
Cada vez mais o corpo é visto como algo que se revela aberto a mudanças, como um processo vivo, em constante transformação. Um corpo individual, diferenciado, mas permeado pelo meio, por suas experiências em ação com o mundo, em permanente relação.
Goldenberg e Ramos (2007) associam o corpo à 'objeto de consumo', pois a publicidade antes exaltava as vantagens de um produto, e atualmente produz o consumo como estilo de vida, procriando um produto próprio: o consumidor, intranqüilo e insatisfeito com sua aparência.
O corpo é algo primordial para interagirmos na sociedade, pois dependendo da forma que ele se encontra somos muito bem visto por determinados grupos sociais, isto é, se ele estiver em “forma ideal” de acordo com o padrão que a mídia tenta nos influenciar, caso contrario se não estivermos nesse padrão estético somos ...
DAOLIO (1995) acrescenta que no corpo estão inscritos regras, normas e valores de uma sociedade específica, por ser ele o meio de contato primário do indivíduo com o ambiente que o cerca. ... Cada sociedade elege um determinado número de atributos que pré-estabelecem como, e o quê devemos ser.
2. O padrão de beleza é ditado principalmente por artistas em geral, da TV ou do cinema, e, agora, por estas supermodelos "stile brasiliano" -que são uma coisa assombrosa, frutos de uma coincidência ótima.