Maquiavel escreveu sua principal obra, O Príncipe, em 1513, mas a obra só foi publicada em 1532.
Foi escrito entre 1519 e 1520, num período em que a Itália necessitava de um forte líder militar e político que conseguisse criar um Estado unificado no norte do país, para eliminar as forças estrangeiras do território italiano.
"O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma frase proferida pelo poeta romano Ovídio na sua obra Heroides. Esta frase é habitualmente atribuída de forma errada a Nicolau Maquiavel. Significa que os governantes devem estar acima da ética dominante para manter ou aumentar seu poder.
Nicolau Maquiavel
Que problemas esse pensamento pode lhe causar. Existe uma frase bastante conhecida que diz que os fins justificam os meios. Ela é atribuída a Nicolau Maquiavel por conta das ideias apresentadas em seu livro O Príncipe, mas, na realidade, foi citada na obra Heroides, do poeta romano Ovídio.
A frase " Os fins justificam os meios" significa que quando tratamos dos nossos valores legítimos, ou seja, as coisas que são realmente importantes para nós, podemos acabar fazendo coisas negativas, como por exemplo: mentir, sermos desonestos, violentos, para podermos conquistá-las.
Resposta. Porque normalmente essa expressão envolve métodos errados, anti-éticos ou violentos... fazer algo para conseguir um final positivo e justificar esse erro ao atingir um bom resultado.
A resposta a esta questão depende do que esses fins ou metas são e os meios que estão sendo utilizados para alcançá-los. Se os objetivos são bons e nobres e os meios que usamos para atingi-los também são bons e nobres, então sim, os fins justificam os meios.
Sobre o autor da frase O que Maquiavel faz em seu tratado O príncipe é recomendar que os governantes usem meios justos, mas, caso seja necessário, façam uso de recursos injustos para se manterem no poder.
Resposta. Não é aceitável porque a ética é como um estudo sobre a moral, é o conjunto do caráter de vários cidadãos, e existem coisas na sociedade que não são aceitáveis justamente por não ir de acordo com o caráter social.
Segundo Maquiavel, o homem deverá ter além da fortuna, a virtude para que possa conquistar o poder e saber conduzir-se nele. ... Sem essa qualidade não poderá, o príncipe, resistir no poder. Por isso é que a idéia de virtude domina a sua obra.
O realismo político de Maquiavel é o reconhecimento da condição de que a realidade dos fatos é composta de astúcia, força, violência, falsidade, dissimulação (algo bem longe do moralismo pregado pela tradição cristã). O reconhecimento de uma política que não dispensa a manobra, o jogo de aparências.
Das obras de Maquiavel O Príncipe e Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio (Os Discorsi), Norberto Bobbio conclui que Maquiavel vislumbra duas formas de governo: Principado (correspondendo ao reino ou monarquia) e república (que tanto pode ser uma aristocracia, quanto uma democracia).
Para Maquiavel a natureza humana é má. Considera todos os homens maus e afirma que não há paz devido à existência de armas. Maquiavel afirma a natureza humana é imutável e, portanto, não irá variar devido aos contextos históricos.
Para Maquiavel o poder é explicado a partir dos estados, suas divisões, as monarquias, além de como os impérios devem se fortalecer eliminando os inimigos, simulando situações e acordos para enfraquecê-los.
“Em verdade, há tanta diferença de como se vive e como se deveria viver, que aquele que abandone o. que se faz por aquilo que se deveria fazer, aprenderá antes o caminho de sua ruína do que o de sua.
Muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos e que nem se soube se existiram na verdade, porque há tamanha distância entre como se vive e como se deveria viver, que aquele que trocar o que se faz por aquilo que se deveria fazer aprende antes sua ruína do que sua preservação; pois um homem que ...