O endométrio é a membrana mucosa que reveste a parede uterina, formado por epitélio cilíndrico simples, estromas e vasos.
Quanto à histologia, o útero é revestido por três camadas de tecidos, denominadas de: perimétrio, miométrio e endométrio. Perimétrio é a camada mais externa, constituída por tecido conjuntivo. Miométrio é camada intermediária, constituída de musculatura lisa. O miométrio possibilita as contrações no momento do parto.
Alterações do endométrio por fases Caso haja fecundação e o embrião consiga ficar no endométrio, poderá ser observado um 'corrimento' rosado ou como borra de café durante seu dia fértil, mas se não houver fecundação, após alguns dias a mulher irá menstruar.
O endométrio pode não crescer por diversos motivos: tecido escasso devido a procedimentos prévios (ex.: curetagem uterina), falta de estimulação hormonal (ex.: baixa absorção, baixa dose de estradiol), o estradiol circulante não chega adequadamente ao endométrio por alterações vasculares, entre outros.
O principal fator de risco para o câncer de endométrio é a exposição a longo prazo ao estrogênio, produzido pelo próprio organismo ou recebido em forma de terapia hormonal. Outros fatores incluem: Menstruação precoce. Menopausa tardia.
No período após a menopausa a avaliação endometrial deve levar em conta a história clínica da paciente e o uso de terapia hormonal. A aparência normal do endométrio nesta fase é de uma linha ecogênica e homogênea, medindo até 5 mm, podendo haver distensão da cavidade uterina por muco (figura 2) (1).
A possibilidade de câncer de endométrio deve ser considerada sempre que houver sangramentos genitais anormais e crescimentos uterinos, especialmente na pós-menopausa. Para melhor avaliação do útero, é necessário fazer exames de imagem que permitam avaliar a estrutura e o interior do órgão.
ENDOMETRIOSE. É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele.
Apesar do nome complicado e, provavelmente, desconhecido para a maioria das pessoas, a histeroscopia é um procedimento bastante realizado. Por meio dele, o médico visualiza a parte interna do útero e do canal endocervical com um instrumento chamado histeroscópio que é introduzido pela vagina e através do colo do útero.
Exame de Histeroscopia: como e quando é feito? O exame de Histeroscopia permite a visualização interna do útero através de um instrumento chamado histeroscópio, que é introduzido pela vagina e colo do útero. O aparelho possui uma câmera acoplada que filma e transmite as imagens em tempo real para um monitor de TV.
O exame é simples, podendo ser realizado em nível ambulatorial, ou seja, no próprio consultório do médico, sem anestesia e sem internação. Através da vagina, o médico introduz no colo do útero uma cânula com 1,2 a 4 mm de diâmetro e que tem uma microcâmera e uma luz na pontinha.
O que é a histeroscopia diagnóstica, para que serve e como é o preparo. A histeroscopia diagnóstica, ou videohisteroscopia, é um tipo de exame ginecológico que tem por objetivo a visualização interna do útero para ajudar o médico a diagnosticar possíveis lesões, como pólipos ou adesões.