Carnaval. Festa mais popular do Brasil, é comemorado em todos os estados da Região Sudeste, onde há desfiles das escolas de samba. O desfile em São Paulo ganhou maiores proporções nos últimos anos, ocorrendo no Sambódromo do Anhembi. Bailes em clubes e blocos de rua também tem destaque nas festas dessa região.
Não é verdade que o Carnaval no Nordeste só existe na Bahia e em Pernambuco, embora seja notório que esses Estados se destacam pela tradição, o envolvimento e a diversidades de agremiações carnavalescas, além da espetacularização e da maior estrutura que resultam das subvenções governamentais.
Começaram a recobrar força e energia com os primeiros sinais de abertura política, a partir de 1975. Em Pernambuco, explodiram os festejos nas ruas de Olinda onde os clubes carnavalescos exibiam-se em meio ao povo, sem os desfiles, as passarelas e os concursos oficiais.
O Carnaval da Região Norte é muito rico e diversificado. A maioria das localidades tem desfiles de escolas de samba, mas em algumas regiões, ocorre algo típico da própria cidade, como por exemplo em Manaus que além do desfile das escolas de samba, ocorre também o tradicional desfile de fantasias.
Maior festa popular do País, o Carnaval ganha no Amazonas uma expressão peculiar, com blocos de rua, concursos de fantasias, desfile de escolas de samba e festas que promovem uma verdadeira mistura de ritmos, incluindo o boi-bumbá.
Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma brincadeira de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos. Nela, as pessoas saíam às ruas sujando umas às outras jogando lama, urina etc. O entrudo foi proibido em 1841, mas continuou até meados do século XX.
Nas cidades da região sudeste, a forma de comemorar o carnaval é bem semelhante. Os famosos blocos de rua que costumam começar em janeiro e são a maneira mais tradicional de aproveitar a folia. Blocos e bandas de carnaval se apresentam com seus hinos e marchinhas características nas capitais e no interior.
As festas de Carnaval são adaptadas de acordo com a história e a cultura local. Em geral, as pessoas dançam, comem e bebem alegremente em festas, bailes de máscaras, bailes de fantasias, desfiles de blocos, escolas de samba, trios elétricos e até na própria rua.
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando.
Na Idade Média, as festas podiam estender-se do Natal até o início da Quaresma, o período de 40 dias formado por jejum e orações. Portanto, o Carnaval era a época quando as pessoas liberavam todas as suas vontades pelas festas, comidas e bebidas, antes de iniciarem o período de privação imposto pela Igreja Católica.
No passado, Os nobres(Franceses, etc) faziam grandes festas e banquetes, onde obrigatoriedade de usar máscaras eram um costume de sua cultura, junto com suas roupas luxuosas, então foi assim que surgiu o baile a fantasia, ou, festa a fantasia.
O Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, manifestando-se inicialmente por meio do entrudo, uma brincadeira popular. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras.
Acredita-se que a origem do Carnaval se deu na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C, no qual os gregos celebravam seus deuses e agradeciam. Em 590 d.C, a tradição passou a ser utilizada pela Igreja Católica para antecipar a Quaresma. ... Em geral, o Carnaval dura três dias, terminando na Quarta-Feira de Cinzas.
A data do Carnaval é sempre definida em relação à Páscoa, data cristã que marca a ressurreição de Jesus Cristo, ocorrida três dias depois de sua crucificação. ... Por exemplo, a terça-feira do Carnaval ocorre 46 ou 47 dias (se o ano for bissexto, como neste ano) antes do domingo de Páscoa.
Bem, o Carnaval marca o período logo antes do início da Quaresma – os quarenta dias de purificação que vão da Quarta-feira de Cinzas ao Domingo de Ramos. ... Ele depende da Quaresma, que depende do Dia de Ramos, que depende da Páscoa, que depende do Sol e da Lua, que nunca se entendem em termos de calendário.
O número remete a numerosos episódios bíblicos: os 40 dias do dilúvio, os 40 anos em que o povo judeu vagou pelo deserto, os 40 dias que Moisés passou com Deus no Sinai, e Elias na montanha, os 40 dias de Jesus no deserto antes de começar sua a vida pública etc..
É tido como profano por um ponto de vista religioso, uma vez que Carnaval é a festa que celebra a carne, ou seja, os prazeres terrenos. Sabemos que para algumas religiões o prazer da carne é considerado pecado.
As cinzas que os Cristãos Católicos recebem neste dia são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
O padre explica que esse chamamento para mudança de vida também se verifica nas palavras que são ditas ao ofertar as cinzas. “No momento em que se faz a signação na testa de alguém, dizemos: “Convertei-vos e crê no Evangelho”, ou então, “Lembra-te que és pó e que ao pó retornará”, conta Genivaldo.
Na Quarta-feira de Cinzas (e também na Sexta-feira Santa) a tradição católica diz que deve-se fazer jejum e a não comer carne. Isso já existe há muitos anos e tem como intuito fazer com que os fiéis se identifiquem com o sacrifício de Jesus, se privando de uma coisa que gostam, neste caso, a carne.
Quarta-feira Santa, Grande e Sagrada Quarta-feira ou, tradicionalmente, Quarta-feira de Trevas é a quarta-feira que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus.
Na terça-feira, foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada. A quarta-feira é conhecida como o dia das trevas. A quinta-feira foi o dia da última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach. A sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação.