latossolos
Os xavante, os Nhambiquara, os Caiapó, os Caingangue, os Bororo, os Suiá são exemplos de povos indígenas do Centro-Oeste.
A despeito de sua variedade linguística, esses povos caracterizam-se por uma grande similaridade no seu modo de vida e visão de mundo. Estão ainda articulados em uma rede de trocas especializadas, casamentos e rituais inter-aldeões.
Vivem nele índios pertencentes aos troncos linguísticos tupi e macro-jê. ... Ocorre o mesmo com relação aos rituais e à maneira como os indígenas comercializam seus produtos. Existem no parque florestas, vegetação de cerrado e campos, o que o torna uma região de biodiversidade muito rica.
Oito povos indígenas – Ingariko, Macuxi, Wapichana, Wai Wai, Yanomami, Patamona, Sapará, Taurepang – divulgaram o resultado da 48ª Assembleia dos Povos Indígenas do Estado de Roraima, realizada em março.
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Entre as atividades que os visitantes poderão acompanhar ou participar, em sete dias e seis noites na aldeia Kalapalo, estão banhos em rios e lagoas, o preparo do beiju xinguano (uma espécie de tapioca gigante) ou do mingau de Perereba, os afazeres domésticos, o trabalho na roça (realizado pelas mulheres), a pesca (com ...
O Jawari é um ritual complexo dedicado aos guerreiros mortos, cujo evento central é a disputa, entre dois grupos, de arremesso de dardos através de um propulsor.
Eles são colocados no centro do pátio da aldeia, ornamentados, como ponto principal de todo o ritual. Em torno deles, a família faz uma homenagem aos mortos. Passam a noite toda acordados, chorando e rezando pelos seus familiares que se foram. E é assim, com rezas e muito choro, que se despedem, pela última vez.
Os indígenas sul-americanos, segundo a antropóloga Branislava Susnik (1983, p. 54), não manifestavam medo da morte, mas um profundo medo dos mortos, das almas dos mortos que colocavam em perigo as almas dos parentes vivos. Este aspecto pôde ser constatado por Viveiros de Castro (1986, p.
Todas, sem exceção, guardam luto e acreditam na vida após a morte, quando a alma tem um lugar a seguir para encontrar aqueles que já morreram. A prática de enterramento está presente em todas as etnias do país. Algumas não têm o costume de enterrar os defuntos em covas, mas em vasos de cerâmica.
As crianças indígenas são preparadas para o ritual por cerca de um mês. A preparação inclui ida para a floresta, onde, como parte do ritual, os meninos aprendem a caçar, pescar e valorizar os bens da natureza de onde a aldeia tira o sustento para a família.