Jogos e brincadeiras na Educação Infantil devem ser encarados como um potente instrumento de aprendizado, uma vez que são fundamentais para que a criança se desenvolva como indivíduo.
De volta ao início da coluna, em relação às lembranças da minha própria infância, um dos jogos que me marcou foi o de bets, com tacos de madeira e uma lata de azeite como base, e já tive a feliz oportunidade de ensiná-lo para uma turma de crianças pequenas. E você, qual jogo está entre as suas recordações e que poderia ser compartilhado? Brinque junto e se divirta – e todo o grupo aprenderá muito e terá boas histórias para contar futuramente!
É importante trabalhar, também, datas e marcos importantes da História, para que a criança comece a constituir sua visão cidadã e como ser atuante na sociedade.
As soluções do SAS auxiliam as escolas por meio de ferramentas digitais, avaliações diagnósticas e acompanhamento com consultores pedagógicos, para que seja possível identificar os níveis de aprendizagem dos alunos, com possíveis ações de forma personalizada. Assim, garantimos o respeito ao tempo de cada indivíduo.
Ações dessa natureza, podem e devem ser inseridas nos jogos e brincadeiras da Educação Infantil, como agentes transformadores dos atuais cenários. Um bom exemplo é a realização de ações respeitosas e que insiram as culturas africanas como parte estruturante da nossa história e sociedade.
É uma brincadeira de bola. Dois jogadores vão jogando a bola um para o outro, e o bobinho, que fica no meio dos dois, tem o objetivo de roubar a bola. Caso consiga, o último a jogar a bola será o novo bobinho.
Trazendo o aspecto da intencionalidade do professor e o papel educativo da escola, é no planejamento e na abordagem sistêmica que as aprendizagens têm potencialidade para acontecer por meio de práticas que envolvem jogos. Um exemplo disso aparece na coluna em que abordei a resolução de problemas, que tinha neles um dos principais recursos.
Para tanto, adaptar os jogos e brincadeiras na Educação Infantil é uma tarefa que demanda criatividade e estudo por parte do grupo escolar. Os educadores, por sua vez, buscaram recursos variados como aulas on-line e materiais comuns disponíveis na residência dos alunos, e contaram com o apoio da família e muitos recursos digitais.
- Jogo com materiais de largo alcance: aqui, falamos de caixotes de madeira ou plástico, tábuas, pneus, tijolos, canos de PVC, caixas de papelão grandes, tocos de madeira, bobinas grandes, pedaços de conduíte, cordas e tecidos (como toalhas de mesa e lençóis velhos) – tudo visando proporcionar movimentos amplos. E a ideia é novamente incentivar a engenhosidade dos pequenos, como utilizar caixas para um “coelhinho sai da toca”, tecidos para um cabo de guerra ou fazer uma partida de “volençol”.
Dessa maneira, a escolha dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil deve seguir esta premissa, além de atentar-se à faixa etária e às particularidades de cada turma, que variam de uma para outra.
Antes de qualquer coisa, o lúdico deve estar presente para que a criança, mesmo no ensino remoto, se envolva e engaje nas propostas dos educadores, afinal de contas, os pequenos expressam e experimentam seus desejos e vontades por meio de sua imaginação colocada em ação.
Os docentes podem e devem aproveitar este momento para contemplar ferramentas que as crianças possuem disponíveis em seus lares, explorando a ludicidade que estes elementos podem trazer para a constituição do aprendizado.
Conhecer sua história, saber de onde viemos e entender as datas comemorativas no seu contexto mais amplo é formar indivíduos cientes do seu valor como cidadãos, associados a momentos de aprendizagem e diversão.
Certamente, muitas delas são adaptáveis ao ensino híbrido, bem como: amarelinha, cabo de guerra, cabra cega, entre outros. Mesmo dentro do ensino híbrido, de maneira lúdica, a criança pode usufruir dessas atividades, aprendendo a trabalhar a empatia, a dividir e, mesmo que seja com o grupo familiar, a ganhar e a perder.
O jogo como atividade humana tem seus primeiros registros nos primórdios da civilização, com um papel crucial para a nossa existência enquanto seres sociais. O bebê já é capaz de jogar em seus primeiros contatos com o mundo, como quando imita o gesto do adulto ou quando se esconde e se revela por trás de um tecido. À medida que cresce, o ato de jogar vai se tornando mais complexo, favorecendo o desenvolvimento do imaginário, do simbólico e do real.
Assim, quando for trabalhar na escolha das inferências pedagógicas, é fundamental levar em consideração os campos de experiência, como, por exemplo, corpo, gestos e movimentos; traços, sons, cores e formas; e, escuta, fala, pensamento e imaginação.
Por sua vez, as brincadeiras, de maneira geral, são entendidas como uma linguagem e se qualificam como uma ação que não contempla requisitos prévios – diferentemente dos jogos, que possuem elementos definidos, como jogadores, objetivos, início e finalização, além da condução por regras. Desse modo, a atividade consciente dos pequenos durante os jogos deve estar pautada por todos esses pontos, que podem ser discutidos e reformulados conforme o envolvimento e a partir de novas referências e mesmo do repertório, que se amplia a cada vivência.
Dois participantes seguram nas extremidades da corda e começam a fazer movimentos com ela, como se fosse uma cobra. Enquanto isso, os demais participantes deverão pular a corda sem tocar ou pisar nela. Se não conseguir, é eliminado. Quando todos já tiverem passado, deverão passar para o outro lado. Continua a brincadeira até alguém não encostar na corda, sendo ele o vencedor.