Isso significa dizer que não há circunstâncias nas quais os Estados podem colocar de lado ou restringir essa obrigação, inclusive em tempos de guerra, sendo estes mesmos Estados proibidos de fazer derrogações que possam colocar indivíduos em risco de tortura ou maus tratos, como, por exemplo, permitindo períodos ...
Entre as principais técnicas de tortura aplicadas no período, podem ser citadasː o afogamento, a cadeira do dragão (espécie de cadeira elétrica), espancamentos, soro da verdade (droga injetável que deixa a vítima em estado de sonolência), a geladeira (pequena caixa em que a vítima era confinada e sofria com oscilações ...
O afogamento simulado é uma forma de tortura na qual a pessoa é deitada de costas e imobilizada, com a cabeça inclinada para trás (a chamada "posição de Trendelenburg"), e água é lançada sobre a face e para dentro das vias respiratórias.
O chicote, o tronco, a máscara de ferro, o pelourinho eram recursos utilizados pelos senhores de escravos para manterem a disciplina e obediência de seus cativos.
A violência praticada sistematicamente contra os escravos tinha o objetivo de incutir-lhes o temor de seus senhores e impedir que fugas e revoltas acontecessem. ... Muitos dos escravos punidos com o açoite eram castigados com 300 ou mais chibatadas – o suficiente para levar um ser humano à morte.
Algumas formas eram: formação de quilombos, fugas ou suicídios, magia, assassinatos e sequestros de senhores, paralisações, sabotagens e roubos. Também havia a capoeira, que era considerada uma forma de resistência, diferente do fenômeno urbano do século 19.
Tronco era um instrumento de tortura e humilhação, com função semelhante à do pelourinho. Em termos gerais, era constituído por uma estrutura de madeira com buracos e quase sempre correntes, onde os membros dos supliciados eram presos.
Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.
Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.
Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato ...
O trabalho escravo utilizado nas minas de ouro foi a forma de trabalho mais penosa e pesada exercida pelos negros africanos escravizados no Brasil, entre os séculos XVII e XVIII. ... As minas correspondiam ao local no qual os escravos eram mais vigiados por seus senhores, que visavam evitar o contrabando de ouro.
As senzalas eram galpões de porte médio ou grande em que os escravos passavam a noite. Muitas vezes, os escravos eram acorrentados dentro das senzalas para se evitar as fugas. Costumavam ser rústicas, abafadas (possuíam poucas janelas) e desconfortáveis.
A escravidão no Brasil, também referida como escravismo ou escravatura, foi a forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no país desde o período colonial até pouco antes do final do Império. ... A escravidão indígena foi abolida oficialmente pelo Marquês de Pombal, no final do século XVIII.
Hoje, o Código Penal Brasileiro proíbe que uma pessoa seja tratada como mercadoria. Outra distinção é que os custos para adquirir um escravo eram mais altos antes, quando ele precisava ser comprado. ... Atualmente, a escravidão atinge mais de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo.
Hoje sabemos, por exemplo, que pelo porto de Luanda - de onde saiu a maior quantidade de escravos para o Brasil - embarcaram as etnias dembos, ambundos, imbangalas, lundas e diversas outras. Os africanos eram tratados como se fossem um único povo, cuja cultura era considerada "inferior".
ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.
Eras moderna e contemporânea
O comércio de pessoas que se tornavam escravizadas estava presente no continente africano desde os egípcios antigos. As pessoas se tornavam escravas na África principalmente em razão das guerras: membros de tribos rivais eram reduzidos à condição de cativos, ou seja, escravos.
Nascido em 1745, em Eboe, no atual território da Nigéria, Olaudah tinha 11 anos quando foi raptado de casa para ser vendido como escravo. Não era o único: entre 1501 e 1870, mais de 12,5 milhões de pessoas foram arrancadas do continente africano para trabalhar forçadamente no outo lado do Oceano Atlântico.
A escravidão durou três séculos, de 1550 até 1888. Foram 300 anos de muita injustiça. Mas os escravos não aguentaram calados aquela situação desumana. Muitos deles fugiram para esconderijos no meio do mato, chamados de quilombos.
Os primeiros escravos africanos chegaram ao Brasil em meados do século 16. Os negros trazidos da África foram destinados a trabalhos como a agromanufatura açucareira no Nordeste e à extração de metais preciosos em Minas Gerais. A libertação total dos escravos só aconteceu em 1888, com a promulgação da Lei Áurea.
Escravos eslavos A rota comercial do Volga foi estabelecida pelos varegues (vikings) que fixaram-se no noroeste da Rússia no início do século IX. Cerca de 10 km ao sul da entrada do rio Volkhov no lago Ladoga, eles estabeleceram um assentamento chamado Velha Ladoga (língua nórdica antiga: Aldeigjuborg).
Os povos eslavos são classificados geográfica e linguisticamente em eslavos ocidentais (que engloba tchecos, eslovacos, morávios, poloneses, silesianos e sórbios), eslavos orientais (que inclui bielorrussos, russos, rutenos e ucranianos) e eslavos meridionais (que abrange bosníacos, búlgaros, croatas, macedônios, ...
Por volta do ano 1000 a escravidão tinha praticamente acabado na Europa ocidental, sendo substituída pela servidão. Ela permaneceu por mais tempo na Inglaterra e em áreas ligadas ao mundo muçulmano, onde a escravidão continuou a florescer. As regras da igreja suprimiam a escravidão dos cristãos por cristãos.
O tráfico negreiro se estendeu por quatro séculos. Pelo menos 12 milhões de pessoas foram escravizadas. Dois terços dessa estimativa eram formados por homens com idade de 15 a 25 anos.