Células B ativadas migram para os folículos e formam centros germinativos nos órgãos linfóides secundários. Neste locais, as células B proliferam e diferenciam-se, sofrendo hipermutação somática que culmina no processo de maturação por afinidade. Os plasmócitos saem então do linfonodo e migram para a medula óssea.
OBS: A interação entre os linfócitos T e B também não é um processo unidirecional, mas sim com duas vias em que as células B apresentam o Ag para as células T e recebem sinais provenientes destas para divisão e diferenciação em plasmócitos produtores de imunoglobulinas.
ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS B Para ativação, é preciso que o BCR ligue-se a um epítopo antigênico, o que desencadeia uma sequência de eventos intracelulares. Além do reconhecimento do antígeno, a ativação dos LB depende também de um segundo sinal ativador.
Ainda, os linfócitos podem ser T ou B. Enquanto os do tipo T (ou células T) participam da imunidade celular e têm vida mais longa, os do tipo B (ou células B) produzem anticorpos e têm tempo de vida variável. Todos os tipos de linfócitos participam da memória imunológica e só podem reconhecer antígenos específicos.
Um plasmócito é uma célula de defesa, porém não possui grânulos internos e possui um formato ovóide. Já um linfócito , é um tipo de célula branca produzida pela medula óssea.
Os plasmócitos se desenvolvem a partir de células B (linfócitos B), um tipo de glóbulo branco que normalmente produz anticorpos. Essas proteínas ajudam o corpo a combater infecções. Os plasmócitos estão presentes sobretudo na medula óssea e nos linfonodos. Cada plasmócito se divide repetidamente para formar um clone.
Este tipo celular é responsável pela produção dos anticorpos circulantes no sangue conhecidos como anticorpos humorais. Os anticorpos produzidos pelos plasmócitos são formados por um tipo específico de proteína chama globulina. Sua síntese ocorre no retículo endoplasmático rugoso associado à poliribossomos.
Os linfócitos são um tipo de célula de defesa do organismo, também conhecidos como glóbulos brancos, que são produzidos em maior quantidade quando existe uma infecção, sendo, por isso, um bom indicador do estado de saúde do paciente.
O valor normal dos leucócitos no sangue situa-se entre 4500 a 11000 leucócitos/mm³ de sangue nos adultos, no entanto esse valor pode ser alterado devido a algumas situações como infecções recentes, estresse ou AIDS, por exemplo.
A presença de leucócitos na urina é normal quando é verificada a presença de até 5 leucócitos por campo analisado ou 10000 leucócitos por mL de urina.
A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias. Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso.