Os Corpúsculos de Heinz são estruturas redondas na membrana interna do eritrócito por consequência da desnaturação oxidativa da hemoglobina sendo que em felinos é normal até 5%, e em cães é incomum exceto em casos de animais esplenectomizados e sob uso de glicocorticóides (PRADO, 2016).
Os corpúsculos de Howell-Jolly são achados histopatológicos de restos nucleares basofílicos (aglomerados de DNA) em hemácias circulantes. Durante a maturação das hemácias na medula óssea normalmente os núcleos são expelidos, mas, em alguns casos, uma pequena porção de DNA permanece.
A anemia hemolítica em cães é uma doença frequente na clínica de pequenos animais, que se caracteriza pela destruição imunomediada dos eritrócitos. Isto é, essa ação tem o resultado na diminuição acentuada dos glóbulos vermelhos dos animais antes que eles completem seu ciclo de vida normal.
É a destruição prematura das hemácias (glóbulos vermelhos) por rompimento da membrana plasmática, que resulta na liberação de diversos componentes intracelulares como a hemoglobina.
A anemia hemolítica autoimune nem sempre tem cura, no entanto, possui tratamento que é feito principalmente com o uso de medicamentos para regularizar o sistema imune, como corticoides e imunossupressores.
A anemia hemolítica autoimune é confirmada como a causa quando exames de sangue detectam aumento da quantidade de certos anticorpos, seja aderidos aos glóbulos vermelhos (antiglobulina direta ou teste de Coombs direto) ou na porção líquida do sangue (antiglobulina indireta ou teste de Coombs indireto).
Uma crise hemolítica causa anemia aguda e frequentemente grave, porque o corpo não é capaz de produzir glóbulos vermelhos suficientes para substituir os que são destruídos. A parte dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio (hemoglobina) é liberada na corrente sanguínea, o que pode causar doença renal.
Existem dois tipos de causas de hemólise: a que ocorre in vivo, decorrente de doenças sanguíneas (congênitas, adquiridas ou por iatrogenia), baseados em mecanismos extra ou intravasculares.
A anemia perniciosa é um tipo de anemia megaloblástica que acontece quando a pessoa ingere vitamina B12, mas o corpo não consegue absorvê-la, podendo resultar em graves danos neurológicos, se não houver o tratamento adequado.
A hemólise pode provocar um aumento da produção de eritropoetina, que age na medula e estimula a maturação dos eritroblastos. Isso faz com que reticulócitos (hemácias imaturas) sejam lançados no sangue e é por esse motivo que as anemias hemolíticas são também chamadas de hiperproliferativas.
Crenação é quando ocorre a saída excessiva de água (a célula murcha) e isso da origem a crenação. Hemólise é a destruição de glóbulos vermelhos (as hemácias) do sangue por rompimento da plasmática e isso resulta na liberação da Hemólise .
Hemólise: provoca a liberação de K+ a partir de eritrócitos levando a resultados falsamente elevados. Separação tardia: atraso na separação das células do soro ou plasma pode provocar um falso aumento de K+, assim como a recentrifugação de tubos.
A lipemia é observada visualmente por sua coloração esbranquiçada, enquanto que a hemólise por sua coloração avermelhada. A hemólise causa no plasma um aumento dos constituintes que estão contidos dentro da hemácia (ex. AST) ou diminui os elementos presentes no soro (ex. colesterol).
O termo lipemia pós-prandial se refere a uma série de eventos metabólicos relacionados ao aumento na concentração de lipoproteínas (LP) ricas em triglicérides (TG) - quilomícrons (Qm) e seus remanescentes, lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e seus remanescentes - ocorrida após a ingestão de gorduras.
Trata-se de um erro pré-analítico que interfere nos resultados dos testes, comprometendo a confiabilidade dos exames e prejudicando, assim, a conduta do médico veterinário. “A lipemia ocorre quando o soro ou plasma estão turvos e leitosos, ao invés de límpidos e de cor amarelo-clara.
Diz-se do sangue que contém grande quantidade de gorduras.
SORO LIPÊMICO: Isso significa que o soro foi coletado com o paciente sem jejum adequado(após uma refeição bem gordurosa) ou quando o paciente está com distúrbio chamado “Dislipidemia”, que é onde há uma elevação dos níveis de gordura (Triglicérides, colesterol total e frações).
Na foto podemos notar que o primeiro tubo de ensaio tem um soro esbranquiçado, leitoso, bem diferente do segundo, que está normal a olho nu (límpido). Isso significa que o soro foi coletado com o paciente com um distúrbio chamado dislipidemia, onde há uma elevação dos níveis de gorduras.
A lipemia é causada pela presença de grande quantidade de lipídeos no sangue. Pode ser identificada a olho nu pela observação do aspecto turvo (leitoso) do soro ou plasma. Alguns pacientes em tratamento com antirretrovirais para infecção pelo HIV ou com outras enfermidades podem apresentar lipemia permanente.
O plasma é composto por água, componentes orgânicos, inorgânicos, lipídeos, proteínas, dentro delas a Albumina, que é essencial para o corpo, além de fatores de coagulação e fibrinogênio. Já o soro nada mais é que o Plasma sem os fatores de coagulação e fibrinogênio.
A sorologia está relacionada ao estudo analítico do soro sanguíneo. De forma prática, o principal objetivo do exame de sorologia é identificar a presença de antígenos pertencentes a vários microrganismos e de anticorpos que são desenvolvidos como resposta à presença destes agentes infecciosos no sangue do paciente.
Significado de Opalescente adjetivo Que apresenta opalescência, reflexos irisados, com as cores do arco-íris.
O seu médico irá verificar se os níveis de triglicérides estão em um nível saudável como parte de um teste de colesterol (também chamado de perfil lipídico), que é um simples exame de sangue.
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