METODOLOGIAS DE TIPAGEM SANGUÍNEA: Page 10 CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNOHEMATOLOGIA TIPAGEM SANGUÍNEA ABO E RhD ABO: TIPAGEM DIRETA: Determina a presença ou ausência dos antígenos ABO na membrana das hemácias. ABO: TIPAGEM REVERSA: Determina a presença ou ausência dos anticorpos ABO (anti-A e anti-B) no plasma ou soro.
TESTE EM LÂMINA Adicionar uma gota da suspensão de hemácias 3. Misturar o reagente com uma gota de sangue 4. Movimentar gentilmente a lâmina e observar a presença ou não de aglutinação macroscópica em até 2 minutos.
O que é o fator Rh? O fator Rhesus é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos da maioria das pessoas. É reconhecida como Rh positivo ou Rh negativo. No geral, os bebês herdam o fator sanguíneo do pai.
R: O fator Rh é um sistema de grupos sanguíneos,descoberto a partir do sangue do macaco Rhesus. Ele indica se o sangue é positivo ou negativo. ... Se ocorre aglutinação das hemácias, o sangue é do tipo Rh+, se não ocorrer é porque a pessoa é Rh-.
A eritroblastose fetal, também conhecida como Doença hemolítica do recém-nascido e Doença de Rhesus, é uma alteração que ocorre quando a grávida possui sangue Rh negativo e já teve uma gravidez anterior em que o bebê nasceu com sangue do tipo Rh positivo, sem ter realizado o tratamento com imunoglobulina.
Eritroblastose fetal é uma anemia hemolítica fetal (ou neonatal, como eritroblastose neonatal) causada pela transmissão transplacentária de anticorpos maternos direcionados às hemácias fetais. O distúrbio costuma resultar de incompatibilidade entre os grupos sanguíneos materno e fetal, geralmente os antígenos Rho(D).
Pelo fato de que no primeiro contato, ainda não existe a produção de anticorpos contra os antígenos da mãe, e por conta disso, a mãe pode produzir antircorpos contra o organismo do filho, gerando a eritroblastose fetal.
A eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido ocorre pela incompatibilidade sanguínea do Fator Rh materno e do bebê. A eritroblastose manifesta-se durante a gravidez de mulheres Rh- gerando filhos Rh+. Ela pode causar a morte do bebê durante a gestação ou depois do nascimento.
A eritroblastose fetal pode ter consequências graves para o bebê, provocando uma incapacidade dos seus órgãos, a exemplo de danos cerebrais, insuficiência cardíaca ou insuficiência hepática. A bilirrubina pode se acumular no cérebro do bebê, causando surdez ou, até mesmo, problemas mentais.
O tratamento usual para as crianças afetada pela doença consiste em: -transfusão Rh- em substituição ao sangue Rh+ que contém os anticorpos maternos; -banhos de luz para diminuir a icterícia causada pela destruição das hemácias fetais; -nutrição adequada para reverter o quadro de anemia.
Após o nascimento da criança, realiza-se a troca gradativa de seu sangue por sangue Rh-, pois as hemácias desse tipo de sangue não são destruídas pelos anticorpos da mãe presentes em seu corpo. Com o passar do tempo, os anticorpos são eliminados e novas hemácias Rh+ são produzidas, substituindo gradativamente as Rh-.