O músculo esfíncter interno da uretra é um músculo circular que envolve a uretra em sua porção inicial, próximo a bexiga urinária. Formado por músculo liso, não possui controle voluntário, sua contração previne o esvaziamento da bexiga até o que um estímulo adequado promova o esvaziamento consciente da bexiga.
Na saída da bexiga, encontramos o músculo esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, e o músculo esfíncter externo, que é voluntário e permite que impeçamos a saída da urina. A contração da musculatura da bexiga é controlada pelo sistema nervoso autônomo parassimpático.
O esfíncter urinário artificial, ou EUA, é um tratamento comum para a incontinência urinária de esforço moderada a grave. Com a ajuda de uma bomba controlada manualmente, o EUA permite que controle a sua bexiga apertando e soltando uma banda à volta da uretra.
A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária da urina, que também pode afetar os homens. Normalmente, acontece como consequência da retirada da próstata, mas também pode ocorrer devido ao aumento da próstata, e em idosos com Parkinson, ou que tiveram um AVC, por exemplo.
Faltava acesso, entretanto, pois o esfíncter artificial custa mais de R$ 40 mil. Mas pesquisadores brasileiros acabam de apresentar uma versão mais acessível.
Uma das formas de tratamento da continência urinária é o uso de medicamentos, como Oxibutinina, Tropsium, Solifenacin, prescritos pelo médico, como forma de reduzir as contrações na bexiga ou melhorar a ação do esfíncter da uretra, diminuindo os episódios de perda involuntária de urina.