Mito x Lenda São caracterizados por personagens e eventos mágicos que não podem ser comprovados como verdadeiros. Já a lenda é uma narração escrita ou oral, na qual os fatos históricos foram modificados pela imaginação popular ou pela imaginação poética.
O mito explica a origem do Universo e dos seres por meio das relações ou rivalidades entre as divindades, enquanto a filosofia como o resultado de causas naturais, racionais e impessoais. ...
A Filosofia grega pré-socrática está intimamente ligada à cosmologia. Em contraposição às narrativas mitológicas, os primeiros filósofos intentaram encontrar a verdadeira origem do Universo que, de uma maneira lógica e racional, fizesse sentido. Assim sendo, os primeiros filósofos também eram cosmólogos.
Eles começaram a duvidar das explicações originárias da mitologia e fizeram-se valer do uso metódico da razão, elaborando outras explicações sobre os fenômenos naturais, sobre a vida e o homem. A partir de então, a mitologia passou a explicar, juntamente com a Filosofia, a origem da vida e os problemas da existência.
Mitos são criados para responder às incertezas acerca do inexplicável à luz do senso comum. Na Antiguidade, a Mitologia criou a genealogia e poderes dos deuses (teogonia) e explicava a origem e organização do mundo como resultado de forças sobrenaturais (cosmogonia).
Mito é uma história verdadeira, de caráter sagrado, com perspectiva religiosa, que conta (narrador) alguma revelação primordial e apresenta modelos exemplares de conduta humana, dão sentido e valor à existência humana.
Mito fundador (aition, em grego) é o mito etiológico que explica a origem de um rito ou de uma cidade, um grupo, uma crença, uma filosofia, uma disciplina, uma ideia ou uma nação. ... Esses mitos também podiam justificar a mudança de uma ordem antiga para outra.
O Mito da Caverna é uma alegoria retirada de “A República”, de Platão, que fala sobre o conhecimento verdadeiro e o governo político. Platão narra uma história alegórica chamada de Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna em sua obra mais complexa, A República.
Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna é um diálogo platônico que alude à preponderância do conhecimento racional sobre o conhecimento vulgar. Trata-se de um diálogo travado entre Glauco e Sócrates, em que este conta uma história a Glauco para falar-lhe sobre o conhecimento humano. ...
O mito da caverna faz parte do Livro 7 da obra "A República". Esse livro foi escrito entre os anos 385-380 a.C. Obra de maturidade de Platão, é um diálogo entre Sócrates e seus amigos, que apresenta o método dialético de investigação filosófica.
( ) No mito da caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como eram a vida e a organização social dos homens no princípio de seu processo evolutivo, quando habitavam em cavernas.
Alegoria da caverna O que os prisioneiros da alegoria acreditavam ser as sombras projetadas na parede da caverna? ... Observando a realidade de dentro da caverna ele volta para avisar aos seus companheiros que descobriu a verdade e é chamado de louco pois pra eles a verdade é só la dentro com as sombras e projeções.
A maiêutica é um método filosófico criado pelo filósofo grego antigo Sócrates. A maiêutica socrática consiste num jogo dialético de perguntas e respostas sucedidas de mais perguntas.
A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito e, contradizendo-o, refutá-lo. O verbo que originou a palavra (eirein) significa mesmo perguntar. ... Esse exercício era o que ficou conhecido como maiêutica, que significa a arte de parturejar.
A maiêutica socrática tem como significado “dar à luz”, “dar parto” , “parir” o conhecimento (em grego, μαιευτικη — maieutike — significa “arte de partejar”).
Teeteto de Atenas, um jovem estudioso de matemática e ciências afins, propõe três definições que são rechaçadas por Sócrates. O saber não pode ser definido mediante exemplos, não é percepção nem opinião verdadeira, nem uma explicação acompanhada de opinião verdadeira.
Após compreender que Sócrates queria a definição do conceito de conhecimento, sem comparações ou atribuições, Teeteto levanta a hipótese de que conhecimento é percepção, e que o conhecimento de algo se dá por meio do contato dos sentidos.
Sócrates faz Teeteto entender que nada poderia existir no mundo sem a força da transformação constante a que tudo está submetido, logo, Page 2 tudo está em movimento, se houver vida, deve haver movimento, e as transformações, tendo o homem como medida, dependem da vida humana.