Já a ética política, defendida por Maquiavel, sugere que para ser um bom governante às vezes o mal deve ser a medida a ser tomada para que a cidade seja salva. O príncipe deve ser bom, mas em certas ocasiões deve usar 'máscara', mentir, ser mau quando necessário, para posteriormente obter sucesso e o respeito do povo.
O Príncipe, de Nicolau Maquiavel, retrata, os vários tipos de principados, e de como, se governa um estado. Diversos exemplos são citados, desde a igreja, até a hereditariedade de governo. O que mais chama atenção é que mesmo sendo um livro muito antigo, se enquadra perfeitamente no cenário atual.
O objetivo de Maquiavel ao escrever O Príncipe foi de influenciar o governante da época, Lourenço II de Médici, sendo basicamente um manual com as opiniões e teses do pensador sobre como um governante deveria agir.
Ao escrever O Príncipe, Maquiavel pretendia contribuir para a superação da situação em que se encontrava a Itália, que ele mesmo dizia estar “mais escravizada do que os hebreus, mais oprimida do que os persas, mais desunida do que os atenienses, sem chefe, sem ordem, batida, espoliada, lacerada, invadida, e que ...
Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Nicolau Maquiavel escreveu o “O príncipe” entre 1513 e 1516 durante o seu exílio de Florença.
Maquiavel escreveu sua principal obra, O Príncipe, em 1513, mas a obra só foi publicada em 1532.
O realismo político, a abordagem teórica mais tradicional da Ciência Política e, posteriormente, das Relações Internacionais, articula-se em torno de dois conceitos-chave — o poder e o conflito — e identifica a natureza humana como egoísta, predatória e propensa à conquista.