A filosofia de Hegel pode ser compreendida através de sua obra principal “A Fenomenologia do Espírito”, escrita em 1807. ... Para Hegel tudo aquilo que pode ser pensado é real e tudo que é real pode ser pensado.
O fundamento da teoria hegeliana da liberdade, na filosofia do direito, se encontra no seu conceito de vontade, que é concebido como ponto de partida para o domínio do direito, sendo que esse se desenvolve através de uma necessidade lógica e tem como valor inerente o impulso para atualizar a liberdade.
Como desenvolveu em Filosofia do direito, Hegel afirmava que o modo de compreensão do sujeito é necessariamente histórico. ... A partir do momento que o sujeito compreender o processo histórico, sobre como se constrói e desenvolve, poderá entender a lógica interna do processo histórico, sua direção e sentido e sua lei.
Podemos ler no prefácio da obra de Hegel (Filosofia do Direito) de 1821 in litteris: “O que quer que aconteça, cada indivíduo é sempre filho de sua época; portanto, a filosofia é a sua época tal como apreendida pelo pensamento.
“A consciência-de-si é em si e para si quando e porque é em si e para si uma Outra; quer dizer, só é como algo reconhecido” (HEGEL, 1988, p. ... A consciência é aquela que conhece o mundo, e analisando esta etapa podemos notar que ela se divide em três momentos que são sucessivos: certeza sensível, percepção e intelecto.
As principais ideias do filósofo Hegel são definidas em três partes: a Lógica, Filosofia da Natureza e a Filosofia do Espírito. Assim Hegel afirmou que, para que o sujeito pensante (razão ou consciência humana) possa conhecer seu objeto (o mundo), deve existir, em certo sentido, uma identidade de pensamento e ser.
O idealismo transcendental de Kant enxergava, entre outras coisas, a coexistência das ideias, da razão e da realidade prática na gênese do conhecimento, ou seja, o conhecimento advinha, duplamente, dessas duas origens que não deveriam ser vistas apenas como entes separados.
A filosofia hegeliana considera o processo e o devir segundo os quais a realidade é o que é pela alienação, pela mediação e pelo trabalho. A realidade é processo do vir a ser, isto é, não é dada, mas vem a ser e, isso, constantemente. Se a realidade está sempre vindo a ser é porque ela nunca é definitivamente.
O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva.
A concepção da vontade livre que Hegel desenvolve marca as diversas denotações que o conceito de liberdade adquire na sua filosofia, todas elas remetendo ao sentido primário e seminal da liberdade: a atividade do espírito em pôr-se a si mesmo tendo a si como objeto e, desse modo, existir para si sem depender de nenhum ...
Resolução: A) A liberdade consiste no pleno equilíbrio entre o campo da subjetividade e o projeto da Razão ou Absoluto em seu desdobramento histórico. O que impede que a liberdade se efetive enquanto tal é a ausência de compreensão da relação entre a parte (indivíduo) e o todo (Razão).
No entendimento de Hegel, a Constituição marca um momento de pura racionalidade jurídicopolítica, o momento em que a liberdade está posta pela garantia da determinação da idéia até chegar ao concreto de si, ou seja, pelos instrumentos efetivos da normatividade; por isso afirma que "por Constituição deve-se entender a ...
O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. ... Dessa forma, o indivíduo tem uma relação jurídica para com o Estado, isto é, tem um tribunal acima de si que realiza o direito enquanto liberdade.
Para Hegel, o trabalho é a essência do homem, quer dizer, é somente por meio de seu trabalho que o homem pode realizar plenamente suas habilidades em produções materiais.
A Premissa: A Dialética Hegeliana Hegel buscou com o desenvolvimento de sua filosofia uma explicação do mundo. Irá encontrar na Razão o elemento que o faria chegar ao entendimento do mundo. Daí ele assinala que a Razão se explica a si própria, como também afirmar que a Razão é quem dirige a história.
Marx, "manteve Hegel em sua cabeça", em sua própria visão de sua função, transformando a dialética idealista em uma questão materialista, ao propor que as circunstâncias materiais moldassem ideias e não o contrário.
O logos de Heráclito, como constituição da mudança de todas as coisas, na qual os contrários enfrentam-se e diluem na unidade simples e originária, surge como influência fundamental para a construção da dialética hegeliana, pensada também na oposição entre contrários, na capacidade de negação da consciência em superar ...
Qual a avaliação de Hegel acerca da contribuição desses pensadores que o antecederam? A) Elogia Kant por sua proximidade com a Ética cristã, mas critica Rousseau pela sua ideia da “voz de Deus em nós”.
Hegel introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do próprio mundo, muitas vezes chamado de "dialética": uma progressão em que cada movimento sucessivo surge como uma solução para as contradições inerentes ao movimento anterior.
o idealismo subjetivo, Hegel retoma e assume o argumento ontológico em sua formulação e validade lógica, pois nele encontra o que deseja desenvolver em sua própria filosofia: a afirmação da identidade entre ser e pensar, do finito e do infinito.
) Segundo Hegel, o único método em grau de garantir o conhecimento científico do absoluto, e de elevar assim a filosofia a ciência, é o método dialético, em virtude do qual a verdade pode finalmente receber a forma rigorosa do sistema da cientificidade; ele se remete aqui à dialética clássica, conferindo movimento e ...
O seu posicionamento filosófico é uma transição entre o Idealismo Alemão, de uma parte e, de outra, o materialismo histórico de Marx e o materialismo cientificista da segunda metade do século XIX. ... O que proporcionou esse pensamento de Feuerbach foi a influência da teoria de Hegel e, mais tarde, a teoria de Marx.
A crítica do filósofo alemão se funda em uma análise sobre a relação entre a natureza e o homem, relação esta que se inicia como condição sine qua non para a existência humana, mas se transforma radicalmente com a transformação das religiões; o homem rejeita a natureza como ente supremo sensível, sendo esta substituída ...