As causas variam entre estresse, tensão, depressão, fadiga e podem ser também originárias da infância. Abaixo, você vai ver algumas razões para a dificuldade de concentração.
O jornalista da matéria, Robbie Couch fala que uma amiga contou para ele que ela consegue ler sim, mas tem que ter mais concentração já que, para ela, as palavras parecem pular do papel (ou da tela). Ou seja, a dislexia não tem nada a ver com a habilidade de uma pessoa de pensar, ou focar ou até mesmo com inteligência.
O cérebro atípico em repouso não responde à rede padrão e mesmo em atividade apresenta pouca ou nenhuma resposta das áreas visuais. Aparentemente o cérebro de crianças com dislexia apresenta um padrão de ativação neural mais difuso, com dificuldade em gerar associação do campo visual da leitura.
Atualmente todos os estudos de imagem cerebral revelam que a dislexia está relacionada com uma subativação na região temporal posterior esquerda e que a região do córtex frontal inferior esquerdo (área de Broca) é frequentemente ativada durante a leitura ou nas atividades fonológicas (DEHAENE, 2012).
As causas de dislexia estão relacionadas com fatores genéticos, desenvolvimento tardio do sistema nervoso central, problemas nas estruturas do cérebro e comunicação pouco eficaz entre alguns neurônios.
Tipos
Normalmente, a dislexia é diagnosticada na infância durante o período de alfabetização, embora também possa ser diagnosticado em adultos. Este distúrbio possui 3 graus: leve, moderado e grave, o que interfere no aprendizado das palavras e da leitura.
A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro, por razões ainda não muito bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas.
Aquando de uma avaliação em Dislexia deve-se analisar a história familiar (maior prevalência de Dislexia ou de dificuldades de aprendizagem entre elementos da família; fatores hereditários associados), escolar (informação formal e informal do desempenho, percurso e histórico escolar), desenvolvimental e médica ( ...
Veja abaixo algumas técnicas que podem ser usadas no caso da disgrafia: – Exercícios grafomotores: eles são ideais para que o pequeno possa trabalhar, com o acompanhamento de um profissional, a coordenação motora e o domínio das mãos ao movimentar um lápis sobre o papel.
Disgrafia
Como tratar – Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção (DDA) ou hiperatividade.
As principais características da disgrafia são a dificuldade para escrever, a escrita marcada por junção de letras maiúsculas e minúsculas, a mistura de letras do tipo bastão e cursiva, letras muito juntas ou incompletas, dificuldade ou lentidão para realizar cópias, falta de respeito aos limites espaciais de escrita, ...
O diagnóstico de TDC é dado pelo médico quando observa atraso no desenvolvimento das habilidades motoras, grossas e finas, que resultam em dificuldade no desempenho das atividades escolares, de vida diária, no brincar e lazer.