Os dissacarídeos (como maltose, lactose e sacarose) consistem em 2 monossacarídeos unidos covalentemente por uma ligação O-glicosídica, a qual é formada quando um grupo hidroxila de uma molécula de açúcar reage como o carbono anomérico de outro (figura abaixo).
Os dissacarídeos são uma forma simples de açúcar, composta por dois monossacarídeos ligados, dos quais existem três: glicose, frutose e galactose. ... Os três dissacarídeos mais conhecidos são sacarose, lactose e maltose.
Como são possíveis duas formas cíclicas, tem-se como padrão que se o OH estiver do mesmo lado na projeção de Fischer que o OH do último carbono assimétrico, chamamos de forma α e se estiver do lado oposto é uma forma β.
Em química, a ligação glicosídica é uma ligação covalente resultante da reação de condensação entre uma molécula de um carboidrato com um álcool, que pode ser outro carboidrato.
Essa nomenclatura depende da configuração do carbono anomérico envolvido na ligação glicosídica (mais informações sobre esse assunto aqui). Ou seja, se o carbono anoméico estiver na configuração alfa, a ligação é do tipo alfa, se estiver na configuração beta, a ligação é do tipo beta.
A glicose é um monossacarídeo, ou seja, um carboidrato simples que apresenta fórmula molecular C6H12O6. Ela é constituída por seis carbonos, sendo, portanto, um tipo de hexose. Essa molécula é polar e não é capaz difundir-se pela membrana plasmática.
A diferença entre esses dois grupos é que os grupos funcionais dessas duas substâncias são diferentes. Conforme é possível visualizar abaixo, a glicose é do grupo dos aldeídos, portanto ela é considerada uma aldose; já a frutose é do grupo das cetonas, sendo designada como uma cetose.
A glicose, também denominada glucose ou dextrose, é uma molécula orgânica com fórmula C6H12O6. É um carboidrato simples, especificamente, um monossacarídeo que é utilizado como principal fonte de energia dos seres vivos, desde as bactérias até os seres humanos.