DVE tecnicamente chamada ou Derivação Ventricular Externa é o procedimento cirúrgico em que o Neurocirurgião faz uma pequena crâniotomia para ter acesso ao cérebro e tratar pacientes com distúrbios da circulação liquórica, pois a maioria desses pacientes apresenta hemorragia subaracnóidea ou intraparemquematosa.
A derivação ventricular externa (DVE) é um sistema fechado de drenagem, no qual um dispositivo é inserido cirurgicamente através de um orifício do crânio, cuja extremidade se mantém posicionada no interior de um dos ventrículos cerebrais.
- zerar o cateter de DVE no conduto auditivo externo, devendo ser zerado na admissão e toda vez que for alterado o nível da cabeceira. - manter a altura de acordo com a decisão da equipe de neurocirurgia.
A derivação ventricular externa, por sua vez, drena o LCR do ventrículo para o ambiente externo – uma bolsa, em vez do rim. A DVE normalmente é indicada para situações emergenciais e possui caráter temporário, por conta da exposição microbiana. A DVA e a DVP seguem com a criança para o resto da vida.
A DVP é um procedimento cirúrgico usado primariamente para tratar uma condição chamada hidrocefalia, que ocorre quando o excesso de líquido cefalorraquidiano (LCR) é acumulado nos ventrículos do cérebro. O LCR atua como um amortecedor para o cérebro e o protege contra lesões no interior do crânio.
Sinais principais são: edema do local, vermelhidão e sinais de disfunção deste como cela;eia, vômitos, sonolência, convulsão. Entretanto, na maior parte das vezes, observamos disfunção sem infecção, seja por obstrução, fratura ou desconecção do catéter em algum ponto.
A válvula e todo o sistema de DVP (derivação ventriculoperitoneal) não possuem tempo limite de duração. Sobretudo as mais modernas (de 10 anos para cá), com bastante silicone em sua composição.
O diagnóstico precoce é muito importante, pois a Hidrocefalia pode deixar sequelas limitantes se o quadro evoluir. Podem surgir problemas de aprendizagem, concentração, raciocínio lógico, memória, coordenação, organização, localização no tempo e no espaço e motivação, bem como puberdade precoce e dificuldades visuais.
Na maioria dos casos, a hidrocefalia é tratada com as derivações, popularmente conhecida como válvulas. Estes sistemas são compostos de um cateter que fica em contato com o líquor dentro do ventrículo e está ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado.
Como é feita a cirugia? A cirurgia para hidrocefalia pode ser uma derivação ventrículo-peritonial (DVP). Os leigos a denominam válvula. O Neurocirurgião coloca um cateter no ventrículo lateral direito, geralmente, que irá conectar o ventrículo ao peritônio (cavidade abdominal).
Esse tipo de cirurgia de alta complexidade tem um custo estimando em torno de R$ 20 mil nos hospitais privados. “Isto prova que é possível se fazer bom uso da verba disponível no SUS.
O neurocirurgião faz duas ou três pequenas incisões para colocar a válvula (normalmente acima ou atrás da orelha). O cateter será colocado sob a pele. A extremidade do cateter será cuidadosamente colocada na cavidade receptora adequada (normalmente no abdômen).
A válvula regula a quantidade, direção de fluxo e pressão do líquido cefalorraquidiano para fora dos ventrículos cerebrais. À medida que aumenta a pressão do líquido cefalorraquidiano dentro do cérebro, a válvula de sentido único abre e o fluido excessivo é drenado para a cavidade.
Os custos médios dos pacientes no grupo tratado com implante de válvula foi de USD$ 2.
Sobre hidrocefalia. Cerca de 1 em cada 1.
A hidrocefalia ocorre geralmente em virtude de um bloqueio na circulação do líquido, fazendo com que a pressão na medula e no encéfalo aumente. Sua causa pode estar relacionada com fatores genéticos, ambientais ou herança multifatorial.
Criança com hidrocefalia tem direito a benefício assistencial, entende juiz. ... Ele é portadora de hidrocefalia e conseguiu, por meio do programa Acelerar Previdenciário, nesta terça-feira (02), o direito de receber o benefício da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas).
A hidrocefalia (palavra derivada do grego hidro=água; céfalo=cabeça) é um acúmulo excessivo de fluído (líquido cefalorraquidiano) dentro dos ventrículos (espaços no cérebro) ou do espaço subaracnóide. Este fluído é formado nos ventrículos, circula através do sistema ventricular e é absorvido para a corrente sanguínea.
Esse acúmulo pode ser causado por um desequilíbrio entre a produção e a reabsorção do líquido cefalorraquidiano ou por algum tipo de obstrução que impeça sua circulação e drenagem. O fato é que o excesso retido faz os ventrículos cerebrais dilatarem, o que pode provocar compressão e danos nas estruturas encefálicas.
Nosso cérebro é composto por 75% de água.
Uma das formas mais simples e eficazes de tirar a água dos ouvidos é inclinar a cabeça para o lado do ouvido entupido, encher a boca de ar e pular até que a água saia. Outra forma é colocar um pouquinho de água morna numa seringa sem agulha e colocar no ouvido entupido.
Vivendo com uma Válvula Muitas pessoas com hidrocefalia de pressão normal desfrutam de uma vida relativamente normal, com a ajuda de uma válvula. Check-ups regulares e contínuos com o neurocirurgião ajudarão a assegurar que sua válvula está funcionando corretamente e que seu progresso está no bom caminho.
Existem vacinas capazes de prevenir que indivíduos sejam infectados por doenças infecciosas, o que consequentemente previne que ocorra a hidrocefalia como sintoma dessas doenças. Outro cuidado que pode ser bastante eficaz para que os riscos de hidrocefalia diminuam é o uso de equipamentos de segurança.
Diagnóstico. O diagnóstico de hidrocefalia é feito pela história clínica e por exames de imagem que mostram os ventrículos aumentados. Quando há suspeita de HPNI, é realizado o teste terapêutico denominado Tap-Test. Inicialmente, o paciente passa por avaliação da memória cognitiva e por testes de marcha.
Os bebês que nascem com hidrocefalia freqüentemente têm características físicas peculiares, como por exemplo:
Diagnóstico de hidrocefalia de pressão normal Para ajudar no diagnóstico, os médicos fazem uma punção lombar ou colocam um dreno temporário na medula espinhal para remover o excesso de líquido cefalorraquidiano.
Não existe cura para a hidrocefalia de pressão normal. Mas há um tratamento: implantação de uma válvula para drenar o excesso de líquido cefalorraquidiano dos ventrículos cerebrais. À medida que os ventrículos aumentados diminuem de tamanho, você pode ter um alívio dos sintomas.
A hidrocefalia de pressão normal se caracteriza por excesso de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos do cérebro. Ela geralmente afeta adultos com idades entre 60 e 70 anos.
Geralmente, a pressão normal dentro do crânio varia entre 5 e 15 mmHg, mas na hipertensão intracraniana encontra-se acima desse valor e, por isso, nos casos mais graves pode impedir o sangue de entrar no crânio, deixando de haver oxigenação adequada do cérebro.
Diversas são as causas: Processos com efeito de massa (Tumores, acidente vascular isquêmico ou hemorrágico), encefalite, meningite, trombose de seio venoso, pseudotumor cerebral, entre outras. A HIC é definida como uma elevação sustentada (> 5 min) da PIC para acima de 22 mmHg.