Autismo é uma disfunção psiquiátrica que pode ser diagnosticada ainda na infância. Dificuldade de interação, falta de reação a chamados e rigidez do pensamento são as principais características.
Nos casos de autismo leve, os sintomas muitas vezes podem passar despercebidos por serem menos visíveis. Já os casos com gravidade moderada e grave os sintomas são mais intensos e as crianças geralmente apresentam dificuldade maior de aprendizado, convívio com outras crianças e no desenvolvimento de autonomia. Confira detalhes sobre como identificar o autismo leve.
Caso o bebê ou a criança apresente alguns destes sinais é recomendado consultar o pediatra para que seja possível avaliar melhor os sinais apresentados e, caso seja confirmado o espectro autista, é possível iniciar o tratamento e acompanhamento, que pode envolver a realização de sessões de psicomotricidade, fonoaudiologia e uso de remédios, em alguns casos.
Isso também se estende para o ambiente escolar, onde a criança passa maior parte do tempo. Intervenções são realizadas para que ela consiga acompanhar o ritmo de aprendizagem dos coleguinhas de turma e aprender a se socializar.
A criança é estimulada com exercícios de comunicação funcional e jogos. Deste modo, ela trabalha a sua capacidade de aprendizagem, de concentração e de adquirir habilidades. Além disso, é importante que ela receba orientações de como lidar com situações desagradáveis e contrapor comportamentos que causam sofrimento.
O autismo é um transtorno em que há problemas na comunicação, na socialização e no comportamento, sendo o diagnóstico só pode ser confirmado quando a criança já consegue se comunicar a demonstrar os sinais, o que costuma acontecer entre a partir dos 12 meses de idade. Conheça mais sobre o autismo infantil.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são mais de 70 milhões de casos em todo o mundo. Apenas no Brasil, o número de pessoas com autismo é estimado em 2 milhões.
O autismo é referido como um “espectro” porque sua gravidade e sintomas podem variar amplamente de uma pessoa para outra. Algumas crianças com autismo podem ter habilidades excepcionais em áreas específicas, como arte ou matemática, enquanto outras podem ter dificuldades significativas com habilidades sociais e de comunicação.
Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
Em crianças, na presença de sinais de autismo, principalmente quando há atraso no desenvolvimento da fala, dificuldades de aprendizado, socialização ou para desenvolver autonomia, é importante consultar um pediatra ou neuropediatra.
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A fala lenta e em forma de perguntas pode ser um indicativo de dificuldades na linguagem expressiva ou pragmática, que são comuns em crianças autistas. No entanto, é importante considerar que várias outras condições e fatores podem contribuir para essas características, e apenas um profissional de saúde qualificado pode fazer um diagnóstico preciso.
No entanto, é preciso levantar suspeitas de autismo em bebês que não respondem a abraços, não estendem a mão para serem pegos no colo, nem olham para suas mães enquanto estão mamando.
Com 1 ano de idade a criança já é capaz de responder quando é chamada, assim quando o pai ou a mãe chama por ela, pode emitir algum som ou ir ao seu encontro. No caso do autista, o bebê não responde, não emite nenhum som e não se direciona para quem a chama, ignorando-a completamente, como se não tivesse ouvido nada.
Para receber um diagnóstico de autismo não é preciso que a criança apresente todos os sintomas. Em geral, o transtorno possui diferentes níveis e pode variar de pessoa para pessoa. Ainda assim, um dos sinais mais comuns está relacionado ao modo de interagir com outros indivíduos.
Esse crescimento possui uma série de explicações possíveis, como acesso mais fácil às instituições de saúde e mais conhecimento científico sobre TEA. De qualquer forma, é fato que mais famílias se preocupam com a possibilidade de os filhos terem autismo que alguns anos atrás.
Embora progressos sejam feitos, a doença ainda é motivo de preconceito na sociedade. Nos três primeiros anos de idade já é possível perceber sinais que podem levantar a suspeita de que seu filho tem autismo.
As causas do TEA ainda não são totalmente conhecidas. De acordo com a instituição americana Autism Speaks, pesquisas apontam para a influência de fatores hereditários e modificações nos genes.
Dentre as opções mais eficazes da atualidade, está a intervenção assistida por cães, que oferece diversos benefícios, como: mais motivação e melhora da interação social. Esse tratamento pode ser encontrado em órgãos reconhecidos e capacitados, como o Hospital Santa Mônica e na sua unidade avançada, a Unidade Integrativa Santa Mônica, na Vila Nova Conceição.
Popularmente chamado de autismo, o Transtorno do Espectro Autista é uma desordem neurológica caracterizada por deficits nas habilidades comunicacionais e comportamentais.
A terceira característica forte do autismo é a rigidez do pensamento. Isso significa que a criança, possivelmente, apresentará sintomas relacionados ao bloqueio de criatividade, falta de imaginação e resistência para aceitar mudanças.
No entanto, quando os sintomas e dificuldades do autismo não são identificadas na infância, nem sempre são facilmente percebidos na adolescência ou após. Por isso, em caso de suspeita em adolescentes é recomendado consultar um neuropediatra e em adultos, um neurologista.
Geralmente, quando o autismo é identificado precocemente, é possível fazer terapia com a criança, de forma a melhorar suas capacidades de comunicação e relacionamento, sendo possível reduzir o grau de autismo e permitindo que tenha uma vida semelhante à das outras crianças da sua idade. Confira detalhes do tratamento para autismo.