O objetivo metodológico de Émile Durkheim ao elaborar o conceito de fato social era a delimitação do problema sociológico, que deveria ser analisado exteriormente, de forma imparcial e objetiva pelo cientista social, ou seja, tratando-o como uma “coisa”, superando, assim, as noções vulgares do senso comum.
Exterioridade A exterioridade é a característica que denomina os fatos sociais exteriores ao indivíduo e que já estão organizados quando ele nasce. Coercitividade A coercitividade está relacionada ao poder ou à força que os padrões da cultura de uma determinada sociedade são impostos aos integrantes.
Na perspectiva sociológica de Émile Durkheim, a existência de uma sociedade e a coesão social que assegura sua continuidade só se torna possível quando os indivíduos se adaptam ao processo de socialização, ou seja, quando são capazes de assimilar valores, hábitos e costumes que definem a maneira de ser e de agir ...
Exterioridade: os fatos sociais são exteriores e anteriores aos indivíduos, ou seja, as regras sociais, os costumes, as leis, existem anteriormente aos indivíduos; 3. Generalidade: os fatos sociais são gerais, repetem-se em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles; 4.
Para ele, as consciências individuais são formadas pela sociedade por meio da coerção. A formação do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas, princípios morais, religiosos, éticos, de comportamento, etc. que balizam a conduta do indivíduo na sociedade.
O desenvolvimento dessa metade do homem foi a principal função da educação até o século 19. ... Dessa forma, Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta".
Para Durkheim, a educação pode ser compreendida como o conjunto de ações exercidas das gerações adultas sobre as que ainda não alcançaram o estatuto de maturidade para a vida social. Partindo desta orientação, elabora sua teoria da educação, propondo uma socialização metódica das gerações novas.
Combater a alienação e a desumanização era, para Marx, a função social da Educação. Para isso seria necessário aprender competências que são indispensáveis para a compreensão do mundo físico e social. O filósofo alertava para o risco de a escola ensinar conteúdos sujeitos a interpretações de partido ou de classe.
Segundo ele a função social da educação é combater a alienação e a desumanização. ... Para Durkheim, a educação é vista como instituição integradora essencial a ordem social. Já Marx acredita que a educação é um espaço de reprodução ideológica dos interesses das classes dominante (burguesia).
Sobre o conceito de educação em Weber, pode-se elogiar o fato desse autor perceber o processo de burocratização e especialização desenfreados decorrentes do processo de racionalização do capitalismo. A educação nada mais é do que um sistema de treinamento que forma e introduz indivíduos no mercado de trabalho.
Karl Marx e Max Weber contribuiram muito para a sociologia. ... Marx considerou a divisão social em classes relacionadas com o meio de produção. Basicamente, as classes eram trabalhadores vs burgueses. Já Weber,considerava que as classes se baseavam em poder,riqueza e prestígio.
Para Durkheim as pessoas cooperam entre si, não há luta de duas classes antagônicas, como afirma Marx, e sim há uma divisão do trabalho que insere cada indivíduo na sociedade de uma maneira diferente. ... Já para Marx existem duas classes sociais antagônicas, com interesses diferentes, por isso conflitantes entre si.
Para o alemão Karl Marx, as relações sociais são determinadas a partir do trabalho, das relações de produção e das mercadorias produzidas, desde as sociedades tribais até as sociedades capitalistas. Para Marx, a divisão do trabalho só efetivou-se no momento da separação entre trabalho manual e trabalho intelectual.
O trabalho é definido por Karl Marx como a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento. ... Tratava-se de uma relação próxima entre produto, produção e consumo.