Passo a passo, a criança vai experimentando diferentes formas e texturas no tapete sensorial, uma atividade que serve para brincar e, ao mesmo tempo, desenvolver os sentidos, em especial o tato.
São eles os sistemas tátil, auditivo, visual, gustativo, olfativo, proprioceptivo e vestibular. O sistema tátil é responsável pela percepção de sensações como temperatura, dor, pressão, texturas, formas e tamanhos. Essas sensações são percebidas por terminações nervosas existentes na pele e interpretadas pelo cérebro.
Materiais utilizados no tapete das sensações (papel de alumínio, rolhas de plástico de iogurtes, saco de serapilheira, papel EVA normal, esponja floral, plástico de bolhas, papel crepe, rolhas de cortiça, papel EVA com brilhantes, pano fofinho, algodão, esponja de banho, relva sintética, lã, organza,cartolina canelada, ...
O sistema sensorial nos permite sentir os estímulos aos quais estamos expostos. Um som, uma claridade, um toque, um gosto, um cheiro. Podemos ter tudo isso em doses variáveis, mas controláveis.
O transtorno do processamento sensorial é um conjunto de alterações na forma como o cérebro recebe, integra e organiza informações para realizar atividades e cumprir papéis sociais.
A sobrecarga sensorial ocorre quando uma pessoa é exposta a uma quantidade / intensidade maior do que pode processar de estímulos vindos do ambiente. ... Também pode ocorrer o inverso, sentir com menos intensidade os estímulos e não reagir a eles.
Crianças (e também adolescentes e adultos) com autismo podem ter crises de desregulação envolvendo:
Crises de choro no autismo.
Nestes casos de Transtorno de Processamento Sensorial são indicados, como formas de tratamento, a Terapia Ocupacional (TO), para auxiliar nas conexões e na integração sensorial, por meio de atividade e de brincadeiras ou, dependendo do caso, a Terapia Comportamental, que auxilia nos sintomas de depressão e de ...
Transtornos de discriminação sensorial estão relacionados às dificuldades em interpretar a qualidade ou a singularidade de cada estímulo, perceber suas diferenças e semelhanças, podendo apresentar diferentes graus de dificuldades nas diversas modalidades sensoriais, como visual, tátil, auditivo, vestibular, ...
O Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) afeta as vias centrais da audição, ou seja, as habilidades auditivas responsáveis por um conjunto de processos que vão da detecção à interpretação das informações sonoras. A pessoa ouve normalmente, mas tem dificuldade em interpretar a mensagem recebida.
Estamos perante uma hiperreatividade sensorial sempre que temos uma resposta exagerada a um determinado estímulo típico. O limiar excitatório é por norma baixo, ou seja, o estímulo necessário para causar uma resposta não precisa de ser muito.
A hipossensibilidade faz com que sejam procurados estímulos muito intensos. Os comportamentos que daí advém podem ser: Pouca coordenação motora e pouco equilíbrio; Dificuldades em identificar objetos.
As alterações sensoriais são uma característica muito frequente que geralmente não é percebida devido às dificuldades de comunicação desses pacientes. ... Mais tarde, a hiporreatividade, bem como a reatividade excessiva a estímulos sensoriais, foi relatada nas descrições clássicas de Kanner (1943)4 e Asperger (1944).
Atraso no desenvolvimento da linguagem verbal e não verbal (não apontar, não responder a sorrisos, demorar para balbuciar e falar, ou regressão de linguagem);
Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, as sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose; a audiometria e ...
A diferença entre os transtornos é o grau dentro do espectro autista, já que é possível ter pessoas com TEA com apenas pequenas dificuldades de socialização até indivíduos com afastamento social, deficiência intelectual e dependência de cuidados ao longo da vida.
Por que atualmente o autismo é chamado de TEA? A partir da 5ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), versão atual da referência mundial para diagnósticos de transtornos mentais, o autismo foi englobado no chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O autismo — ou Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), como é tecnicamente chamado — é uma condição de saúde caracterizada por prejuízos em três importantes áreas do desenvolvimento humano: habilidades socioemocionais, atenção compartilhada e linguagem.
O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Diagnóstico precoce para o Transtorno do Espectro do Autismo é tema de novo documento do DC de Desenvolvimento e Comportamento. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos.
O transtorno, uma espécie de pane do desenvolvimento neurológico, costuma ser identificado pelos médicos entre 1 ano e meio e 3 anos, mas especialistas apostam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais a partir dos 8 meses e, assim, buscar ajuda especializada quanto antes.
Dificuldade para interação social, dificuldade com a linguagem e comportamento repetitivo e restritivo. Essas são as principais características de quem convive com o autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O autismo é um problema psiquiátrico que costuma ser identificado na infância, entre 1 ano e meio e 3 anos, embora os sinais iniciais às vezes apareçam já nos primeiros meses de vida. O distúrbio afeta a comunicação e capacidade de aprendizado e adaptação da criança.
Ao trabalhar com crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), é necessário compreender algumas limitações que elas apresentam, como:
– O primeiro caso pode ser o de uma família que tenha uma criança com autismo em casa e, assim, torna-se necessário informar a seus irmãos ou primos sobre a condição em que ela vive. A dica é ir aos poucos, explicando que todo mundo é diferente e que cada pessoa tem um jeito de ser.
Como conversar com um Autista em sala de aula?